A Batalha de Al Qusayr, quando a Resistência derrotou as trevas (II)

A Batalha de Al Qusayr, quando a Resistência derrotou as trevas (I)
Vitória em Al Qusayr. Porquê escrever agora. Referências chave.

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A Síria está no coração do médio oriente, faz fronteira com a Turquia a norte, o Iraque a leste, a Jordânia e Israel a sul e o Líbano a oeste. A forma como a guerra civil se está a desenrolar e o desfecho que ela tiver irá contribuir de forma decisiva para a relação de forças na região e no mundo. A batalha de Al Qusayr e a vitória do eixo da resistência nesse confronto, não encerram a guerra,  mas são um importante ponto de viragem.

De um lado temos o regime Sírio de Assad, autoritário mas secular. É o único aliado árabe do Irão, que apoia o regime Sírio na certeza de que se este cair o próximo na linha será o próprio Irão. A Rússia que tem uma longa relação com a Síria e bases navais no país (as únicas que dispõe no Mediterrâneo) vai apoiar o regime, pelo menos enquanto este der provas que se aguenta. Assad é também dos mais importantes apoiantes da resistência Libanesa (Hezbollah), ora a resistência Libanesa é de inspiração islamita-xiita, mas sempre procurou representar mais que a sua base confessional. Cristãos, sunitas, druzos, todos que defendem a independência do Líbano face às várias incursões/invasões/ocupações israelitas se revêm no Hezbollah. Nas áreas controladas pelo Hezbollah não há limpezas étnicas nem perseguições. Para além do seu prestígio e poder militar (foi o Hezbollah que libertou o Líbano da ocupação Israelita em 2000 e derrotou a invasão Israelita em 2006) a sua influência no Líbano vem do facto de estabelecer alianças com forças de outras etnias e religião. O Hezbollah faz parte do governo do Líbano integrado num bloco muito mais vasto, a “Aliança 8 de Março” também conhecido como o “Bloco da resistência e desenvolvimento”, esse bloco incluí forças cristãs ortodoxas, maronitas, druzos, arménios, sunitas e progressistas de todos os matizes. Para além da componente militar e política, o movimento-partido-milícia Hezbollah é também uma instituição que presta serviços sociais (educação, saúde, segurança social) em partes do Líbano onde o estado não chega. Portanto, o Hezbollah é uma organização que conta com uma forte base social de apoio entre a população Libanesa, que sendo de base xiita não é sectária, que liderou nos últimos 20-30 anos a resistência no Líbano contra as agressões Israelitas, que para lá da componente militar tem uma forte componente política e de apoio social.

Comparar isto com a Al-Quaeda, um grupo de fanáticos bárbaros, intolerantes, organizados numa rede transnacional sem nenhuma base social de apoio territorial e cuja principal actividade é combater e organizar atentados contra civis, sobretudo muçulmanos de outras seitas que não o sunismo mais radical, é ridículo, para não dizer criminoso. Acrescenta-se o facto de que se a Al Quaeda e grupos similares combateram o imperialismo em alguns territórios (Iraque ou Afeganistão) também não deixaram de contar com o apoio do Imperialismo noutros teatros (Líbia e agora na Síria). Pois do lado da oposição a Assad, são exactamente estes grupos que constituem a “tropa de choque”, a coluna vertebral da oposição militar. Para lá dos fascistas islâmicos, existem os movimentos ligados à irmandade muçulmana que de momento também está na mó de cima no Egipto e Tunísia e cujo modelo é (mais coisa menos coisa) o AKP e Erdogan que na Turquia estão a ser alvo da contestação por todos conhecida. A nível internacional os maiores apoiantes da oposição são o Quatar e a Arábia Saudita, Arábia Saudita cujo modelo político e social é talvez dos mais reaccionários à face da terra. As potências ocidentais tendem também a apoiar a oposição, sobretudo o Reino Unido e a França, seguidos de perto pelos EUA. Israel, de facto, está ao lado dos rebeldes também.

O desfecho e forma como o conflito evoluir influenciará a resposta a muitas das seguintes questões,

No plano geopolítico global, como sairá a Rússia deste conflito? E os EUA como será a sua posição na região e no mundo quando a poeira assentar na Síria? Assistiremos a um reforço da superpotência mundial, ou verificar-se à que outras potências emergentes têm capacidade de moldar o rumo dos conflitos, independentemente da vontade da super potência? Não será o Irão o alvo imediato caso o regime Sírio colapse? E no caso de não colapsar, será mais difícil Israel e os EUA bombardearem o Irão? O que contribuirá mais para o equilíbrio de forças e a paz na Região? E se o Hezbollah ajudar a vencer os fascistas islâmicos na Síria, como será a sua posição? E no Iraque, onde só em Maio morreram 1000 pessoas vítimas do sectarismo fascista islâmico, o que acontecerá caso os fundamentalistas consolidem o seu poder sobre partes da Síria? De que forma as minorias religiosas e étnicas poderão viver e conviver na região? O fundamentalismo islâmico na sua versão “soft” (irmandade muçulmana) ou “hard” salafistas/Al Quaeda sairá reforçado ou enfraquecido?  Qual será a posição de Israel perante uma Síria dividida entre mini-estados confessionais? E como estará Israel perante um Irão, Síria e Hezbollah triunfantes, perante uma Síria e Líbano onde toda a população está unida em torno da resistência? Os movimentos populares que neste momento combatem o autoritarismo ultra conservador da irmandade muçulmana na Tunísia, Egipto ou Turquia irão beneficiar ou sofrer com uma vitória dos fascistas islâmicos na Síria? E no caso do Bahrein, Jordânia ou Arábia Saudita, de que forma o desenrolar da guerra na Síria contribuirá para o desenvolvimento dos protestos anti-autoritários?

Todas estas questões parecem-me relevantes, todas elas dependem, em maior ou menor grau, da forma como a luta na Síria decorrer. De seguida irei analisar em mais detalhe a composição, acções e motivações de cada agente neste conflito. Começando pela dinâmica interna, a mais determinante, discutirei a oposição realmente existente e o regime e a sua base social de apoio. Depois passarei para o campo externo, quem está do lado do regime , quem está com a oposição e porquê. Terminarei com uma síntese onde aponto as maiores implicações do conflito a nível geopolítico e da luta social.

Questões Internas

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Oposição realmente existente. As forças da oposição a Assad estão fragmentadas e muito divididas. A esmagadora maioria das forças combatentes da oposição são islamitas, muitos ligados à irmandade muçulmana, sendo que as verdadeiras “tropas de choque” que estão a ganhar cada vez mais proeminência são os fascistas islâmicos ligados à Al Quaeda. Muitos são estrangeiros, têm por hábito decapitar os inimigos entre outras barbaridades, são conhecidos por atacarem as minorias religiosas e imporem o jugo fundamentalista sobre as zonas conquistadas. Sendo a força de combate mais eficaz, acabam por polarizar em seu torno a oposição a Assad. A oposição no exílio, literalmente “para inglês ver”, está bastante desconectada das forças no terreno, aquilo que mais faz é lobby perante os EUA e União Europeia para lhe fornecerem armas. É esta a oposição realmente existente, lacaios do imperialismo e fascistas islâmicos, uma aliança que já se viu na Líbia e no Afeganistão dos anos 80.

Admito que em 2011 os protestos iniciais contra Assad fossem protagonizados por um movimento de massas genuíno e anti-autoritário ao estilo do que se passou no Egipto, na Tunísia, ou agora na Turquia. Mas o que é facto é que à medida que o combate se foi intensificando as debilidades do movimento oposicionista popular tornaram-se por de mais evidentes. Muito cedo a força dos fascistas islâmicos e a influência das marionetes do imperialismo se fez sentir. Aquilo que começou por ser, em grande medida, um protesto anti-autoritário popular não se transformou numa revolução armada popular de libertação. Não, isso não aconteceu. O que aconteceu foi que o movimento de protesto que continha elementos positivos cedo foi co-aptado pelas forças das trevas e o conflito armado que se seguiu aos protestos não é dirigido por nenhum sector popular ou progressista. Até podem existir ainda uma ou outra brigada vagamente popular e progressista, mas neste momento o seu papel objectivo é de flores na lapela dos fascistas islâmicos e de marionetas das potências imperiais.

Uma vitória da oposição significará que vastas partes da Síria serão dominadas pelos fascistas islâmicos. Estes já têm um pé na zona oeste do Iraque, dominando partes da Síria a Al Quaeda poderá desestabilizar toda a região e os movimentos mais sectários e bárbaros em todo o médio oriente serão reforçados. A guerra civil que se trava em surdina no Iraque irá reacender-se em todo o esplendor. Quanto às forças sob maior controlo do imperialismo    ocidental na Síria, estes terão uma atitude altamente agressiva perante o Irão, o Iraque e farão tudo para desestabilizar o Líbano e exterminar o Hezbollah. Actuarão, objectivamente, como aliados de Israel na região. Num clima destes, não vejo que avanços democráticos uma vitória da oposição a Assad poderá trazer à Síria e ao Médio Oriente. Antes pelo contrário, uma vitória da oposição significará um reforço das forças mais reaccionárias da região e um reforço dos colaboracionistas com o imperialismo.

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O regime Sírio e a sua base de apoio. A narrativa mais comum, pelo menos entre os “experts” ocidentais, para justificar as recentes vitórias do regime na Síria é de que estas só foram possíveis devido ao apoio massivo dos aliados externos de Assad. O Irão e Rússia, forneceram armas e apoio técnico-logístico em quantidade massiva, o Hezbollah forneceu a Infantaria e treinou milícias pró-regime. Esta intervenção externa é que permitiu ao regime aguentar-se e contra atacar. Isto é em parte verdade, mas é falacioso.

A razão fundamental para que o regime esteja agora na contra-ofensiva não é essa. O regime no decorrer da guerra  reforçou a sua base social de apoio e aguentou-se perante golpes fortíssimos. Foi porque o regime se aguentou, porque alargou a sua base de apoio e conseguiu resistir, que os seus aliados em seguida o apoiaram. Se o regime não tivesse um apoio popular sólido nunca teria conseguido resistir. A Rússia, o Irão e o Hezbollah só estão a apoiar o regime porque perceberam que este tem hipóteses de vencer a guerra.

A batalha de Damasco em meados de 2012 foi, na minha opinião, um evento decisivo. Com os rebeldes à porta da capital, com a direcção militar praticamente eliminada  por um atentado suicida (incluindo vários familiares de Assad), com várias partes da Síria já sobre controlo rebelde, muitos foram aqueles que acharam que o regime estava enterrado. Chegou a haver rumores de que a Russia estaria a pressionar Assad para resignar e lhe ofereceria asilo. Mas o regime não caiu. E  não caiu porque largas camadas da população apoiaram o regime desde sempre e porque importantes camadas que de início apoiaram os protestos, ou estavam neutros, mudaram de campo e passaram a apoiar activamente Assad. É revelador que embora tenham existido numerosas deserções no exército, nenhuma unidade ou divisão desertou em bloco, ao contrário do que aconteceu na Líbia.

Como acima referi, a oposição é altamente dividida e dominada por sectores ultra reaccionários. As minorias Sírias, cristãos, druzos, alauitas, xiitas, cedo sentiram de que material é feito a oposição. Mesmo sunitas não talibãs, não se revêm nos canibais-degoladores.  Essas populações no decorrer de um conflito brutal tiveram que tomar partido, e não é ao lado da Al Quaeda. Cedo o regime aceitou o controlo efectivo de partes do norte aos Curdos, embora sejam neutrais, perante a agressão dos fascistas islâmicos os Curdos respondem e objectivamente colocam-se no campo da resistência.

Em várias zonas surgiram,  de forma mais ou menos espontânea, Comités Populares como forma das populações se defenderam das agressões dos terroristas islâmicos armados pelo ocidente. Em muitos casos esses Comités surgiram em zonas habitadas por minorias, por isso mesmo muitos desses Comités, sendo altamente localizados, são religiosa e etnicamente homogéneos. Em curso está a formação das Forças de Defesa Nacional, que pretendem coligar todos esses comités e evitar a institucionalização das divisões sectárias no país. A intervenção do Hezbollah na Síria começou exactamente pela formação e equipamento que a organização forneceu a aldeias habitadas por xiitas libaneses na Síria. De resto, a Batalha de Al Qusayr começou pela reconquista de várias vilas perto de Qusayr, habitadas por minorias, que os fascistas islâmicos aterrorizaram e escorraçaram das suas casas. Felizmente, com o apoio do Hezbollah e do exército Sírio, a população nessa região conseguiu ver se livre dos fascistas islâmicos. Aquilo que se passou em Al Qusayr possivelmente irá se repetir noutras área, a começar por Alepo. Partindo de zonas habitadas por populações aterrorizadas pelos mercenários a soldo do ocidente, o Hezbollah, o exército árabe sírio e a população em armas da região, irá expulsar os fascistas islâmicos.

Neste momento os rebeldes são incapazes de derrotar militarmente o regime. Politicamente perderam o apoio da maioria da população, pelo menos de largas camadas que antes apoiaram os protestos. Além disso a oposição está extremamente fragmentada, sendo comum diferentes grupos entrarem em conflito nas zonas que o regime abandonou. Ou seja, a oposição por si só é incapaz de derrubar o regime, mesmo com o apoio logístico das potências ocidentais e com mercenários fanáticos recrutados por todo o mundo islâmico (incluindo subúrbios da Europa e EUA). Só mesmo uma intervenção directa em larga escala poderá trazer uma vitória aos rebeldes. Os EUA sabem disso e por saberem isso e não estarem dispostos a mais uma aventura estilo Iraque ou Afeganistão, é que a política externa dos EUA neste domínio parece algo errática. Este artigo é bem revelador:

We are deluding ourselves if we believe that we need more time to “think through” U.S. military intervention options for Syria. We have an excellent understanding of what those options are, and a vast majority of officials, policymakers, and the American people do not believe they are worth the effort.

Significa então que Assad venceu? Sinceramente parece-me bastante viável que as zonas costeiras e de fronteira com o Líbano até Damasco sejam reconquistadas em pleno a curto-médio prazo. Mas o interior leste e norte parece-me mais complicado. Mais uma vez a razão fundamental é política. O regime é autoritário e reprimiu brutalmente largas camadas da população no início dos protestos, o prolongar da guerra deixou muitos ódios e feridas. Se parte da população apoia o regime, partes importantes estão contra ele a ponto de preferirem lutar com a Al Quaeda. É preciso reconhecer isto. Por isso não me parece que o conflito se vá resolver cedo. De qualquer das formas o mais provável é que à medida que o regime consolide os seus ganhos, a oposição se vá desmoralizando e dividindo.

A sobrevivência do regime significaria uma importante derrota para os EUA, França e Reino Unido. Seria uma importante derrota dos sectores mais reaccionários do médio oriente com a Arábia Saudita à cabeça.  Seria uma importante derrota para os fascistas islâmicos. Seria uma vitória para as forças seculares e para aqueles que defendem a coexistência pacífica entre populações de religiões e etnias diferentes. Seria uma vitoria para as forças que de forma mais consistente se opõe ao imperialismo na região. Seria uma vitória de forças democráticas, como o Hezbollah, e de regimes que não sendo totalmente democráticos (caso do Irão) estão nesse capítulo milhas à frente da Arábia Saudita, Quatar ou Jordânia… Gostava de pensar que o regime iria sair ele próprio mais democrático deste conflito, que seria possível até cooptar parte da oposição. Talvez, tenho grandes dúvidas. Mas mesmo assim, antes um regime autoritário, secular com algum nível de tolerância, do que os lacaios do ocidente e a Al Quaeda numa luta fratricida pelos restos da Síria, numa luta que irá desintegrar definitivamente o Iraque e o Líbano também.

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A Batalha de Al Qusayr, quando a Resistência derrotou as trevas (III)
A dinâmica externa. Potências imperiais, colaboracionistas e o eixo da resistência. Hezbollah aka Resistência.

A Batalha de Al Qusayr, quando a Resistência derrotou as trevas (IV)
Conclusões. A batalha de Al Qusayr. A oposição. Imperialismo. Consequências de uma derrota de Assad. Implicações para os movimentos anti-autoritários na região. Nós por cá. A questão da Paz e a crise humanitária.

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6 respostas a A Batalha de Al Qusayr, quando a Resistência derrotou as trevas (II)

  1. De diz:

    Um trabalho que se lê de um fôlego,bem documentado e objectivo que toca nalgumas questões essenciais e que merece sem dúvida sinceros parabéns.

    Uma achega:
    Según datos de la OTAN publicados por el diario ‘The World Tribune’, el presidente sirio, Bashar Al Assad, está ganando la guerra contra la oposición apoyada desde el extranjero, y lo hace con el apoyo del 70% de los sirios.
    Tras más de dos años de guerra civil en Siria, el apoyo popular al Gobierno del presidente Bashar Al Assad ha aumentado de manera considerable. Así lo cree la OTAN, según informa ‘The World Tribune’.
    http://actualidad.rt.com/actualidad/view/96487-otan-assad-gana-guerra

    Esta notícia que saiu no The World Tribune a 31 de Maio foi praticamente silenciada pelos media.
    Também e citando oficiais israelitas, o mesmo meio de comunicação noutro artigo de hoje, 6 de Junho, afirma:
    “They said the rebels werecollapsing amid a short of equipment, weapons and feuds among commanders.“Those fighting against Assad are mostly foreigners, paid by Qatar and
    Saudi Arabia,” another official said. “There is not much left of the
    indigenous rebel movement.”
    http://www.worldtribune.com/2013/06/06/surge-by-iran-hizbullah-syria-axis-stuns-israeli-intelligence-community/

    Embora como se saiba o perigo de uma intervenção externa continue a rondar perigosamente à volta da Síria,a qual seria a única forma de inverter radicalmente o rumo da guerra.Também de hoje:
    El tema del uso de las armas químicas en Siria se está convirtiendo en un elemento de especulación y podría ser usado como pretexto para una intervención en ese país, señaló el ministro de Exteriores ruso, Serguéi Lavrov.
    El secretario de Estado John Kerry, aseguró que Barack Obama está considerando varias opciones tras conocer la advertencia de Francia sobre el presunto uso de armas químicas por parte del ejército sirio.
    El analista internacional Alfredo Embid duda que esas supuestas pruebas, aparecidas en la red, tengan fundamento.
    Según Embid, las pruebas presentadas por los medios franceses son “absolutamente impresentables desde el punto de vista médico. Contiene por lo menos cinco errores médicos fácilmente presentables”. El analista además señaló que lo que sí está comprobado es que “hay asesores de EE.UU. en Jordania entrenando a los rebeldes” que combaten contra las fuerzas de Assad.
    http://actualidad.rt.com/actualidad/view/96631-rusia-armas-quimicas-siria-guerra

  2. Miguel Botelho diz:

    Parabéns pelas duas peças escritas sobre este acontecimento. O Francisco antecipou-se na altura certa e merece uma grande consideração, pois grande parte de alguns “bloggers” ditos de esquerda andam completamente a dormir.

    Apenas, só para destacar o discurso belicista, ontem, de John McCann: um autêntico discurso de guerra, contra a paz e na continuação do plano de conquistas militares dos E.U.A.

    Aproxima-se a data de 25 de Junho, da batalha de Little Bighorn. Este episódio significou muito na história militar americana. Seria bom que fosse relembrado.

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  4. A.Silva diz:

    Muito bom trabalho, que rasga o manto de mentiras que os meios de comunicação diariamente vomitam e que dá algum conhecimento sobre o que realmente se passa na Siria se passa na Siria.
    Acho que há uma questão que aqui não é muito abordada e que julgo que pode ter algum interesse, é o papel da Turquia, ao qual não serão estranhos os actuais acontecimentos, recordo que aquando dum recente atentado bombista numa cidade Turca da fronteira, houve posteriormente manifestações da população turca contra a presença dos ditos “rebeldes” sirios e a sua impunidade.

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