No ano passado, os CTT deram ao Estado um lucro na ordem dos 50,7 milhões de euros. Tratou-se, apesar de tudo, de uma pequena descida dos lucros que a empresa vinha sucessivamente registando dado que, em 2011, o proveito havia sido de 55,8 milhões. Estamos, portanto, perante uma entidade altamente lucrativa, que presta um serviço público fundamental e insubstituível aos cidadãos e ao país. O plano Sócrates de privatização de empresas incluiu os Correios no rol. O governo PSD/CDS, evidentemente, adorou a ideia. Hoje mesmo, foi aprovada em Conselho de Ministros a espoliação de mais um serviço útil e lucrativo do Estado, que agora vai passar a dar lucro a privados e que vai ficar mais caro e mais inacessível aos cidadãos.
Esta privatização é mais uma medida que vai prejudicar directamente a vida das pessoas. Mais uma. Os encerramentos de postos e estações vão continuar. Os despedimentos de funcionários, na lógica “moderna” da “racionalização” que mais não é que sede de acumulação de um lucro maior e mais fácil, vão acentuar-se e agravar a crise social. Os idosos, reformados e pensionistas, vão ter de fazer dezenas e, nalguns casos, centenas de quilómetros – os que o puderem fazer – para levantar a “sopa dos pobres” em que se tornou a sua miserável reforma ou pensão. Os serviços postais vão encarecer, aumentado o custo de vida das pessoas e das próprias empresas o que terá um impacto directo na economia. Esta medida, tal como muitas outras deste governo, não interessa ao povo português. Interessa, e muito, às sanguessugas que perseguem há vários anos este importante naco de carne tenra e que esteve, até hoje, nas mãos do estado.
Ou acabamos com isto e depressa, ou se os deixarmos, eles vão acabar com o que resta do país!
E o problema maior está em fazer reverter, no futuro, todos os “factos consumados” que esta canalha está a produzir.
Ora aí está um facto.
Mas também aqui se pode abrir uma janela.Pode ser extremamente mobilizador reivindicar a correcção de alguns dos crimes que “esta canalha está a produzir”.Concorda-se que, no que diz respeito a alguns dos “factos”, tal pode ser muito difícil.
Mas desde a nacionalização da banca até à reintrodução dos horários de trabalho ou a reposição dos feriados roubados tal pode ( e deve) ser reivindicado do ponto de vista programático.
Mas não está Portugal já entalado?
Por exemplo, considerando a saída de Portugal da zona euro: o facto das reformas e da austeridade em curso, não constitui em si mesmo, um pré-requisito, quer para a permanência, quer para a saída da zona euro?
Confesso que não encontro uma saída deste labirinto em que nos encontramos, de uma forma «politicamente correcta»…
São atos de lesa Estadoe,numa Revolução fazem-se Nacionalizações!
Estou enganada, mas não é o Francisco Lacerda, ex-Administrador do BCP que, quando foi, ao que parece, «posto a andar do banco», em 2008, arrecadando uns milhões com a indemnização( e que agora andamos a recapitalizar esse banco), e que depois seguiu logo para um lugar de «recuo» junto do seu amiguinho na EDP, o António Mexia?
E que, foi logo a correr, penso liderar a privatização da Cimpor (empresa muito lucrativa) que ocorreu, salvo erro, este ano,onde ele próprio ganhou uns quantos milhões de indemnização com o processo (li nos jornais) à nossa conta?
E que agora está à frente da privatização dos CTT, para ganhar ainda mais uns milhões?
Não é também a J.P. Morgan que, mais uma vez, esmifra mais uns milhões aos portugueses que menos têm através da privatização dos CTT?
Aos bancos, já não chegam os “swaps” exóticos desde 2003 a 2013? Já chega de agiotagem.
Gostava de saber quem são os intermediários dos bancos portugueses que ganham com a privatização destes processos todos. O s nomes desta gente toda, dos próprios banqueiros portugueses, dos advogados portugueses, dos políticos portugueses, os amigos dos amigos, dos amigos, não esquecendo o Borges, claro está.
Só com nacionalizações é que se resolvem estes assuntos, cheguei a essa conclusão: nacionalizações, expropriações de bens nacionais e internacionais e julgamentos de acordo com a Lei (que parece que não existe, pois não?).
Por este andar vou ser também «privatizada». E, julgando pelo comportamento do DSK, eu, enquanto mulher, também não me sinto a salvo desta gente, mas num outro sentido, se é que me faço entender. Esta gente deve ser corrida definitivamente de Portugal . Isso acabará por acontecer, mais cedo ou mais tarde: é inevitável.
Estou só à espera das eleições.
Um escandalo!
Ao capital dos credores compete esperar quanto necessário por ser reembolsado enquanto o nosso capital rende para nosso gozo e brio muito patriótico.
Eis um princípio fundamental da economia para tótós!
Um escandalo mesmo.Menos para os Menos e para os que lhes saltam os olhos das órbitas a esfregar as mãos perante as possibilidades de negócio que a venda do património ao desbarato pode proporcionar.
É curioso que este lacrimejar constante de Menos pelo capital dos credores não seja extensível aos banqueiros gordurosos e putrefactos que recebem para cima do milhão de euros individualmente.
Nem se refira aos Swaps e à ministra Swap.
Nem diga nada do BPN e do BPP e do ministro recompensado pela sua boa gestão do capital.Um rombo de mais de nove mil milhões.
E que fique silencioso perante as PPP , iniciadas por esse vulto salazarento de nome Cavaco,tão medíocre como aquele…
A privatizaçao dos correios é um crime.Esta gentalha privatiza o que no tempo de salazar não era privado.
Não pode passar.E os implicados no crime devem ser responsabilizados.
E que tenha o credo na boca pelos rentistas enquanto reclama ee exige mais despedimentos
O crime e os criminosos
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