Laranjeira não dá uva ou a heroicização blasfema de Rio Rio

A blogosfera portuguesa, caso singular, pariu ao nascer. Mal estava a ser parturejada e já estava a dar à luz um novo tipo de agentes políticos (quae apetece chamar-lhes «agentes políticos de novo tipo»…), que enxamearam, saídos dela, paridos por ela, os jornais, as televisões, as revistas, e naturalmente uma plêiade de blogues posteriores, blogues sucedâneos, blogues em cisão, fracção, e divisão de outros. Esses agentes políticos novos eram geralmente jovens, desempoeirados, lestos e ágeis no manejo do anglicismo, com formação superior, com humor ou pretensões a ele, e caracterizavam-se por serem «de direita, mas democratas».

Os homens, ensina o marxismo, são na sua essência a soma das condições sociais que os fizeram. E esta «direita democrática», nascida quando nasceu e sob quem nasceu, pouco poderia ser para além daquilo que foi. Examinemos-lhe a nascença, nos inícios da década passada, era 2003, 2004, e governava-nos a Direita barrosista e ulteriormente santanista, sem que na passagem de um a outro tivessem havido eleições (como o país, mudou, felizmente, em dez anos…). No mundo, mandava Bush em modo cowboy, no tempo da sua fase mais descarnadamente «texana», invadindo o Afeganistão, o Iraque, levando presos para Guantanamo, passando o Patriot Act, sustentando com todo o peso diplomático do seu país as insanidades do mal lembrado sionista Ariel Sharon, e desferindo, com a regra da permissão trianual de viagens a Cuba (substituindo a autorização anual para o efeito), mais uma machadada no bloqueio à ilha e na violação desumana do inalienável direito de cada um a movimentar-se pelo mundo e a reencontrar-se, quando e como queira, com os seus familiares.

A cada um destes crimes responderam estes blogueiros, de direita mas democratas, com explosões incontidas de júbilo, aplausos e berros de gozo, assistindo, sentados no sofá, à violação da soberania dos povos, à chacina, à tortura, ao saque e à desestabilização de regiões inteiras sob o pretexto, mal amanhado e descarado, da «luta contra o terrorismo», quantas vezes, ontem e hoje, financiado e praticado pelas autoridades norte-americanas. E enquanto aplaudiam a política externa de Bush (e a atitude servil de Barroso servindo-lhe café nas Lajes), iam descobrindo no plano interno da política norte-americana uma tradição ideológica que lhes parecia último grito e solução, de direita mas democrática, para os problemas portugueses. Chamaram-lhe «reduzir o peso do Estado». O uso chamava-lhe, então e hoje, «neoliberalismo». Eu chamo-lhe simplesmente capitalismo, porque não passa disso, e de capitalismo em estado puro: primeiro, arrimando-se à inexistência de alternativas estruturais ao capitalismo, «provada» pelo fim do campo socialista, e promovendo um ódio vesgo a qualquer experiência socialista, ou sequer a qualquer transformação progressista da sociedade, à imagem das que se vão operando em determinados países latino-americanos; depois, concebendo o mercado como auto-regulado e auto-regulador, desobrigado de regras e moralidades, que saciaria as necessidades humanas uma a uma se lhe permitissem que andasse por si mesmo e não estorvassem com regulamentos e intromissões do Estado; e nem faltava a esta sociedade, sem dúvida de direita, o condão de ainda por cima ser democrática: as manifestações anti-Bush ocorriam; os partidos comunistas falavam publicamente; o BE, recordamo-nos, era recém-nascido e crescia fragorosamente de eleição em eleição; e nem faltava imprensa livre, direito de livre expressão, cafés sem bufos, escolas sem gorilas, ruas sem sujeitinhos de ar patibular a rabiscar no bloco de notas. A história tinha chegado ao fim, e só faltava que uns poucos sindicalistas, uma meia dúzia de terroristas árabes, e um punhado de povos que cismavam com o socialismo, o entendessem – e haveriam, cada um deles, de o «entender», sob as bombas da administração norte-americana.

Todavia, porque o capitalismo é o que é e faz o que faz, a crise de 2008 chegou. E quando chegou, a gente desta direita que é democrática mas não deixa de ser uma direita, teve o seu momento de emigrante português na praia: gritou meia dúzia de vezes «Michel, tu vas tomber» para o filho, e quando o viu estatelado arremessou-lhe um «meu filho da puta, não te disse que ias cair?!». No caso, depois de alguns anos de patine democrata, ficou-lhes, na hora do aperto, apenas a velha natureza da direita, e da direita portuguesa em particular. Já antes da crise tal natureza se lhe adivinhava, no citado caso da transição sem eleições de Barroso para Santana, no apoio ao militarismo e à «democracia musculada» nos EUA, nas inúmeras atitudes de afronta ao movimento sindical, aos utentes de serviços públicos, a grupos profissionais (tratados de «corporações», «lóbis», e «interesses instalados» para baixo). Sobrevinda a crise, piorou a situação dramaticamente: e em nome do «restabelecimento da sustentabilidade das contas públicas», postas em causa pelo «peso do Estado», foi-se evoluindo, crescentemente, no sentido de um apelo a posições mais e mais autoritárias, na caução de medidas, ideias, e políticas que esvaziam, subvertem, e eliminam princípios democráticos consagrados na Constituição. Os exemplos são inúmeros, e nisto assentam coisas tão díspares como a política educativa de Nuno Crato ou as cargas policiais nas manifestações. Mas toda essa lógica converge crescentemente para a ideia que Cavaco sugeriu finalmente há dias depois de dezenas de comentadores a terem alvitrado, proposto, e até exigido – a da constituição de um Governo não eleito, presidido por uma «figura de reconhecido mérito», que aplique «a solução« «do problema» já convenientemente (e indiscutivelmente, diz-nos a democratíssima direita…) «diagnosticado». E que figura tem sido crescentemente aventada como esse providencial e meritório redentor da pátria? O bem conhecido edil portuense, Rui Rio.

No Blasfémias, no Insurgente, no 31 da Armada, nas televisões, nos jornais, em todo o canto, irmanando António Costa e Bagão Félix, Lobo Xavier e João Miranda, Rui Rio aparece como o denominador comum do centrão governante, e como figura sucedânea do Botas de Santa Comba, de quem terá, ao que parece, herdado as virtudes e o estilo: impoluto gestor de uma câmara que tem as contas em ordem; insuspeito de amiguismos e clientelismos, com briga comprada com o «poderosíssimo» e sinistro FCP; avesso a despesismos e a luxos caros e inúteis (a não ser que se trate de automóveis antigos), irracionalista e anti-intelectualista tendo já dito que quando lhe falam em cultura puxa da máquina de calcular; cultor de uma política de combate à pobreza caritativa e penal; determinado sempre que, para vencer a sua, importa recorrer à censura e às cargas de polícia; demagogo na defesa «do Norte», como se viu nos casos do túnel de Ceuta e das Cardosas, do mesmo Norte para o qual determina como política geral a poupança até ao limite, a desmobilização das cidades, e o acatamento passivo da destruição do tecido produtivo com o fatalista «é a vida, o mercado não quer».

Debalde se pode discutir o modo como as contas públicas da câmara estão oneradas com negócios ruinosos, desde a concessão a privados da recolha de lixo até à perda, por incúria, de financiamentos disponibilizados pelo Estado central (sobre isto, é imperdível este artigo do meu camarada Rui Sá); debalde se pode falar das crateras orçamentais na Porto Vivo, na Porto Lazer, e nas demais empresas municipais, escondendo sob esses tapetes os «resultados» da «boa gestão» camarária; debalde se pode, a propósito de amiguismos, ver que empresas fazem todas as obras públicas que a câmara promove (há-de ser porque são muito competitivas, já o sei…), ou o modo como o Rivoli esteve entregue a Filipe La Féria; e apesar de todo o arsenal repressivo desenvolvido pela câmara nos bairros, é no mínimo questionável que efeito teve Rio, até, na promoção da segurança pública no Porto. Mas isso, à direita que é direita mas é democrática, pouco importa. Se à mulher de César importa parecer séria e não apenas sê-lo, ao próprio César basta-lhe parecer sério, ainda que o não seja. As suas insuficiências, falhas, maus costumes, dualidades e inconformidades com a narrativa de si mesmo são relevadas pelo carisma que tem e o estímulo que dá «à pátria» ter tão ditoso filho. Conhecemos essa história na vigência do fascismo. Vemo-la retornar agora. A direita pode dizer-se democrática e jurá-lo a pés juntos, que dela nasce sempre o que é do interesse do capital – e se ao capital interessa o fascismo, a direita oferta-lhe fascismo. Como dizia um amigo meu brasileiro, «laranjeira não dá uva».

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48 respostas a Laranjeira não dá uva ou a heroicização blasfema de Rio Rio

  1. Augusto diz:

    Será este artigo, um acto de contrição, por este mesmo Rui Sá ter servido de muleta ao Rui Rio no primeiro mandato?

    • João Vilela diz:

      Muleta? Diga lá uma decisão gravosa para a população aprovada por Rui Sá, e não pela «oposição» xuxalista, mesmo à época. E se quiser discutir a política de Rui Sá no pelouro que teve, esteja à vontade.

  2. JgMenos diz:

    ‘um ódio vesgo a qualquer experiência socialista, ou sequer a qualquer transformação progressista da sociedade’ .. como diz o RRIO: puxando da máquina de calcular, parece-me bem fundado esse ódio à idiotia vociferante que se diz progressista.

    • João Vilela diz:

      Sim, claro. Nada idiota é o sistema de saúde dos EUA e as políticas de austeridade da troika. A Venezuela e Cuba deviam estar a fazer com as escolas e os hospitais o mesmo que o FMI nos manda fazer a nós.

    • De diz:

      Um muito excelente post que tem os méritos imensos da clareza e do nomear os bois pelo nome. Pontuado por um humor e um registo que permite ( para meu prazer) continuar a reivindicar para a esquerda a cultura e a inteligência ( sabendo eu de antemão o esquemático de tal afirmação ).
      Que um personagem salazarento, como Menos, confesso admirador de salazar e dos seus bobbies, faça a ponte com Rui Rio e o seu ódio vociferante, é apenas a confirmação de parte do conteúdo deste excelente texto de João Vilela

  3. Pingback: Privatizações à moda do Porto – Aventar

  4. Rafael Ortega diz:

    Quando se começou a falar de Cuba percebi logo que o texto é humorismo.

    São os cubanos de Miami que fogem em botes minúsculos para chegar a Havana…

    Todos os sítios onde a esquerda, nunca democrática, meteu as mãos, as pessoas normalmente arriscam a vida para fugir. Cuba é só mais um.

    • João Vilela diz:

      O antigo Presidente da Assembleia do Povo Cubano, Alarcón, costumava dizer uma piada: quando um mexicano chega aos EUA, «emigra» para os EUA. Quando um colombiano chega aos EUA, «emigra» para os EUA. Quando um tailandês chega aos EUA, «emigra» para os EUA. Quando um cubano chega a Miami já não emigra – aí já «foge» para os EUA. É bem divertido. Levantem o bloqueio a Cuba e logo falamos.

      • Rafael Ortega diz:

        Porque é que Cuba há de querer o bloqueio levantado? Para que é que um povo bem liderado e seguindo os ideais correctos e superiores do comunismo precisa de relações com o grande satã americano?
        Cuba e que se devia juntar à Venezuela, Bolívia, Equador e restante malta anti americana e bloquear esses porcos capitalistas, em vez de passar a vida a chorar.

        O senhor cubano dizia isso, e sem perceber, mostrava toda a sua estupidez. Um mexicano, colombiano ou tailandês não é, em princípio, impedido pelo seu governo de sair. Não é metralhado pelos soldados do seu país por sair.

        O seu pseudo argumento do bloqueio pode ser usado ao contrário, deixem os cubanos viajar à vontade para fora do país e veremos quantos voltam.

        • Khe Sanh diz:

          Quer ainda mais liberdade para sair de Cuba que a agente imperialista Yoani Sanchez.

          Diga em que país capitalista um cidadão que conspira abertamente contra o governo e recebe apoios financeiros de países inimigos onde tal acontece?

          Cite um caso.
          Ou não sabe o que aconteceu a quem divulgou as atrocidades cometidas por os militares Americanos no Iraque?

          Quando e onde foi que aconteceram esses tais metralhamentos em Cuba?

          Não se estará a referir àqueles dois individuos que raptaram turistas Franceses e as ameaçaram de morte?

          Aqui em Portugal por assaltar um banco, atingiram a tiro os dois sequestradores um deles morreu no momento:

        • De diz:

          Ortega?
          Passar o dia a chorar?
          Passar o dia a chorar passará vossemecê mais os seus dislates de ignorante primário.
          O bloqueio é uma exigência, não de Cuba mas de quase todos os países do planeta.Vamos relembrar-lhe porque parece que lhe falta arcaboiço informativo:Pelo menos isso.
          “Assembleia Geral da ONU condena embargo dos EUA a Cuba pela 21ª vez.Resolução foi aprovada com o voto de 188 países; apenas três votaram contra e dois, se abstiveram.
          Os três países que votaram contra a decisão foram Estados Unidos, Israel e Palau. Além deles, Micronésia e Ilhas Marshall abstiveram-se.
          Daqui decorre que, para seu azar, da sua “argumentação” e do seu lacrimejar, são mesmo aqueles que designa por porcos (tchtchcth) os responsáveis pela situação.

          Ah,ao contrário de vossemecê não o vou etiquetar de “estúpido” como vossemecê faz ao tal senhor cubano.

    • Khe Sanh diz:

      África é governada por a esquerda de Tânger à Cidade do Cabo?
      As suas palavras parecem indicar nesse sentido.

      Veja se me consegue esclarecer sobre estas duvidas.

      Os EUA construiram um muro em toda a extensão da fronteira com o México para impedir a entrada de imigrantes, onde morrem mais pessoas num ano que morreram em mais de 50 no estreito da Florida.

      A Guarda Costeira Americana “fareja” todo o mar das Caraíbas na caça aos imigrantes que pretendem alcançar os Estados Unidos sejam de que nacionalidade for.

      No entanto instigam os Cubanos a fugir e vão recolhe-los nos limites maritimos de Cuba.

      Porque será?

      Consegue provar-me que os Haitianos têm melhores condições de vida que os Cubanos.

      E porque razão são impedidos de entarar na América?

      Explique.

      • João Vilela diz:

        Não lhe peça explicações. Isso é demasiado para o homem. Ele só tem preconceito, não tem exactamente razões.

        • JgMenos diz:

          Pode o Vilela afirmar que em Cuba há liberdade?
          E não me venha com adjectivos, liberdade, sim ou não.

          • João Vilela diz:

            Posso. Pode o Menos dizer que Rui Rio é um democrata?

          • Rafael Ortega diz:

            Em Cuba há liberdade? Mais tabaco, por favor…

          • JgMenos diz:

            Houve um inspector da PIDE que garantia em tribunal que a liberdade de pensamento estava garantida, a sua manifestação é que estava condicionada.
            Afirmar que em Cuba há liberdade estabelece claramente Vilela como comuna ortodoxo.
            Sem surpresa.

          • Khe Sanh diz:

            A que tipo liberdade se está a referir? Para ser analfabeto, viver sem quaisquer proteção social, ser toxidependente. Isso e muito mais tem no Haiti ali mesmo ao lado

            Ou será que por engano não teria mencionado Cuba em vez de Honduras?

          • De diz:

            Menos tem que aprender que o seu linguajar típico tem limites entre pessoas civilizadas.
            Que ele , um salazarento confesso,sinta os seus intestinos revirarem-se quando se fala de Cuba é um direito que lhe assiste.Está de facto do outro lado da barricada.
            Que passe por aqui e com aquele seu jeito típico, lance a designação de “comuna ” à boa maneira dos círculos que frequenta, esquecendo onde está e quem o recebe , é que já não é admissivel.
            Sem surpresa se assiste a isto,atendendo ao grau civilizacional da direita que Menos frequenta è à claudicação educacional que teve.
            Mas o que é demais é demais.

  5. Khe Sanh diz:

    João Vilela.

    Tem o dever de não parar mais com este genero de informação. Porque se trata de um serviço de bastante utilidade para as pessoas ditas comuns.

    E como não existe consciência politica sem informação. Portanto força e não pare mais.

    Obrigado.

  6. JgMenos diz:

    ‘Ao capital interessa o fascismo’
    Diz-se historiador, e saberá ter existido uma 2ª guerra mundial, onde socialismo e capitalismo combateram o fascismo, cabendo aos capitalistas o esforço decisivo em tecnologia e equipamento militar.
    Saberá também que foi esse socialismo – que implodiu por anacrónico e desprezível – que decidiu cobrir tudo que lhe fosse oposto com o rótulo de fascismo.
    Nunca o fascismo ressurgiu nos países que participaram na guerra e que vivem em capitalismo.

    Você é muito comuna e nada historiador!

    • João Vilela diz:

      É interessante essa perspectiva: portanto, a França soçobrou ao poder alemão, o desembarque na Normandia foi apenas em 1944, e todavia «o esforço decisivo em tecnologia» foi feito pelos países capitalistas. Brilhante!
      A 2ª Guerra Mundial é uma guerra interimperialista clássica que se torna, com a invasão da URSS, uma cruzada ideológica contra um país socialista, que só não foi apoiada por britânicos e norte-americanos por razões tácticas: o que não impediu que gente tão democrata como Winston Churchill se tivesse questionado, e cito sobre se «did we slaughter the right pig?», ou que o general Patton tenha proposto a marcha norte-americana até Moscovo. Qualquer historiador sério (aliás, qualquer historiador normal) lho dirá. Pelo que dizer que «o fascismo foi derrotado pelo socialismo e pelo capitalismo» é conversa da treta, bem como dizer que «os comunistas chamam fascista a tudo o que se lhe oponha». Não, os comunistas chamam fascismo à destruição das liberdades democráticas para fazer valer os interesses da classe dominante. Claro que para si isto não é fascismo: mas isso é só porque está do lado contrário.

      PS – Sobre o ressurgimento do fascismo em países que participaram na guerra, vá ver os resultados da FN em França, do BNP ou do UKIP no Reino Unido, de Beppe Grillo, Finni, e demais fascistas em Itália, do Aurora Dourada na Grécia. E depois conversamos.

      • Rafael Ortega diz:

        “os comunistas chamam fascismo à destruição das liberdades democráticas para fazer valer os interesses da classe dominante”

        Donde se concluí que o comunismo quando aplicado não dura uma hora até ser fascismo.

        • Khe Sanh diz:

          Onde foi que viu isso?
          Lembre-se da tragédia Chilena. Ou quantos milhões foram assassinados na Indonesia.

          Pol Pot e Heng Samri não são suficientes para lhe recordar as benesses do capitalismo?

        • De diz:

          Olhe que não,olhe que não,
          Ortega está a parecer-me que você andou na escola do Relvas.
          Vá lá aprender um pouco mais o que é o comunismo.E já agora o fascismo.Saia da sua zona de conforto.Terá pelo menos uma grande vantagem.Não mostrara desta forma triste a sua ignorância pelos temas.
          🙂

      • JgMenos diz:

        Liberdades democráticas cubanas excluem todas as ideologias que nomeia.
        As liberdades democráticas que de facto o são, incluem-nas bem como comunas e outras espécies totalitárias.

        Quanto à WWII temos o pacto Molotov-Ribbentrop Agosto, 1939, a partilha da Polónia (Setembro, 1939) e outros mimos da luta da URSS contra o fascismo como a chacina dos oficiais polacos em Katyn (Março, 1940); em 1942 já os EUA estão na invasão da Sicília, tendo participado na campanha do Norte de África.
        “Putin’s statement at Normandy, where he encouraged citizens to celebrate the aid the U.S. gave to Russia and to move beyond the Soviet practice of denying the importance of lend-lease.”

        A verdade para os comunas é uma das qualidades burguesas mais desprezíveis,

        Quanto ao Patton, a seguir-se o seu conselho tinha sido adiantado o relógio uns 44 anos e evitado um imenso desperdício de recursos em meios de destruição maciça e grande sofrimento a mais de metade da Europa.

        • Khe Sanh diz:

          JgMenos vc é bruxo?

          Tocou mesmo nos pontos que me agradam discutir.

          Primeiro vamos ao infeliz comentário que fez lá atrás.

          Está enganado, o socialismo não implodiu continua vivo.
          O fascimo sim, renasceu está aí em força de novo com o beneplácito do capitalismo.
          Quer melhores exemplos que Vitor Orban e a reabilitação do fascista Miklos Horthy?
          Os desfiles dos veteranos das SS Waffen exibindo as condecorações recebidas do poder nazi, nas Republicas Bálticas, com o apoio e assistencia publica dos tais governantes eleitos “democraticamente”?
          Onde um terço da população é excluida de todos os direitos de cidadania, até o direito a um passaporte lhes é negado.
          Aos filhos desses cidadãos é-lhes recusado a entrada em escolas publicas.
          Se isto não é fascismo então do que se trata?

          Faltou-lhe acrescentar quem provocou a derrocada do Socialismo nos países do Leste.

          Não serão os mesmos que continuam hoje a governar?
          Indique um daqueles que fazem parte dos governos atuais que não estivessem conetados com as élites governantes de antanho.

          Os maiores tiranos que governam a Ásia Central pertenceram todos eles ao comité central do PCUS. Se antes eram considerados ditadores hoje são idolatrados por os dirigentes capitalistas.
          Pudera; já alcançaram o que pretendiam, o controlo das riquezas desses países.

          Quem é Aliev? Herdou o poder das mãos do pai outro membro do PCUS, assim como ele que também fez parte da nomenklatura até 1991.

          Diz que o Socialismo era anacronico e desprezivel.

          E o que foi de bom que o capitalismo levou a esses povos?

          Desenvolveram-se? Têm hoje melhores condições de vida? Existe mais progresso? Há mais liberdade? Não!

          O capitalismo provocou um desastre calamitoso na vida da maioria dessas populações.
          Se antes viviam atrás de uma cortina de ferro ( termo do vosso agrado) hoje vivem esmagados sob uma espessa placa de chumbo.

          E não deixa de ser por isso mesmo que Estaline é hoje o lider com maior aceitação em muitos desses países.
          Na Rússia já ultrapassa o nivel de popularidade de Lenine.
          Os Russos, os Georgianos e outros povos estão a erguer estátuas de Estaline por todo o lado.

          São estupidos?

        • Khe Sanh diz:

          “As liberdades democráticas que de facto o são, incluem-nas bem como comunas e outras espécies totalitárias”.

          Até porque estes democratas costumam transpirar democracia por todos os poros por onde quer que passem. Foi assim na America Latina, no Vietname, no Camboja. Hoje no Afeganistão, Iraque, Libia , Siria, Arabia Saudita, Marrocos e já em muitos países da Europa.
          Liberdade aos molhos.

          Aventure-se qualuer cidadão vestir uma simples camisa com a figura do Che estampada, num país do Leste o menos que o espera são seis meses de prisão.

          Pacto Molotov-Ribentrope em Agosto de 1939?
          E o tratado (setença) de Munique de Setembro de 1938, assinado por Deladier e Chamberlain por um lado e os ilustres democratas Mussolini e Hitler por outro, foi um acto corajoso para implantar a democracia e a paz na Europa.
          A celebre politica de “apaziguamento” que abriu o caminho a Hitler para desencadear a II GG.

          Em que o governo da Checoslovaquia não foi visto nem achado. Neste ponto como alguem já referiu o mundo capitalista perdeu toda a moral para criticar o pacto Molotov- Ribentrop assinado ONZE (11) meses depois.

          Partilha da Polonia? A URSS ultrapassou a linha Curzon? Se quer discutir isso, primeiro estude a história e até lá meta a viola no saco e vá c…. postas de pescada para outro lado. Entendido?

          Katin? Adora discutir isso!
          Além de já estar provado que os documentos que ordenaram a chacina eram falsos, primeiro há que ter em atenção quem foi que propagandeou isso e em que condições?
          Foi nem mais nem menos que esse distinto democrata Goebbels e quando os Alemães já estavam a ser escorraçados do território Soviético.

          Bem ; mas o falecido Presidente Polaco Kaczynski deu uma opinião dos factos que contradizem as versões propagandeadas por os inimigos do Socialismo. A não ser que fosse um traidor?

          Aqui: http://sp.rian.ru/international/20090901/122932496.html

          Espero que fique esclarecido sobre o assunto.

          Sabe tanto sobre o massacre de Katyn e não sabe deste?
          Não sabe porque foi perpetrado por aqueles que lhe são próximo!

          http://pt.wikipedia.org/wiki/Babi_Yar

          Aqui não se tratou de militares. Primeiro foram doentes mentais e depois civis inocentes, mulheres crianças velhos. Ao ponto de atingirem o despudor de se apoderarem dos bens pessoais das vitimas.

          Sobre o desembarque na Sicilia devia dizer quantos meses durou a operação Tocha e com que forças os Aliados se tiveram que confrontar.
          Já escrevi noutro lado sobre isso. Não foi suficiente para ficar esclarecido?

          Se não ficou, então aconselho-o a ler Paul-Marie de la Gorce, esse explica tudo tim por tim.

          Pois foi; não seguiram os conselhos de Patton porque tinham a certeza que iam perder.

          Porque até foram os Soviéticos que tramaram todas estas manigâncias traindo os acordos estabelecidos?

          http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Unthinkable

          http://www.horadopovo.com.br/2003/novembro/11-11-03/pag7g.htm

          Chega para o convencer de quem falta à verdade ?
          Tenho duvidas convencer alguem que usa a mentira como meio para atingir fins!

          Brevemente vai ter o descaramento de aparecer aqui com mais uma carrada de mentiras como um burro albardado.

        • De diz:

          Já foi chamada a atenção de Menos para o seu vocabulário de baixo nível,motivado provavelmente por algum desespero perante o desmoronar daqueles a quem andou a endeusar ( ou a lamber as botas) durante este tempo todo.

          Percebe-se a raiva e o ódio que Menos sente pena pelo facto de Patton não ter continuado o seu avanço até Moscovo.Assomam-lhe aqueles trejeitos de “para Angola e em força” de um conhecido,fascista português.O pior é que as coisas podiam não correr de feição ao crápula do general e os povos cansados de guerra podiam cilindrar o general e os seus sonhos imperialistas.Podia-se quem sabe, se seguirmos o raciocínio abstruso de quem não se conforma com a vitória dos soviéticos sobre os nazis, poupar o imenso sofrimento ,desespero, fome e miséria desta sociedade miserável que tem por base o capital e a doutrina dos mercados
          🙂

          Mas Menos vai ainda mais longe e perora sobre a verdade e sobre as qualidades da dita e sobre a burguesia e sobre o quanto é desprezível etc e tal.Menos disparata.Disparata na exacta medida em que mente e manipula.
          Fala no pacto Molotov-Ribbentrop Agosto, 1939,? O coitado “esqueceu-se” de falar no Acordo de Munique assinado em 29 de Setembro de 1938,quase um ano antes,pela França, Inglaterra, Alemanha e Itália e que deu à Alemanha o direito de ocupar e anexar os Sudetas.A ocupação foi feita passados alguns dias sem resistência militar da Checoslováquia, depois deste país ter recusado a ajuda militar da União Soviética. (pouco depois e com a autorização de Hitler, a Polónia e a Hungria onde a direita tinha o poder, ocuparam partes da Checoslováquia).A tentativa de marginalizar e de isolar a URSS era evidente. A intenção era atirar os nazis em exclusivo contra a URSS, e é matéria que muitos historiadores já abordaram. O tratado com a URSS foi a forma de atrasar a invasão pelos nazis para que a URSS, sem os generosos créditos ocidentais concedidos aos nazis, se dedicasse a uma autêntica economia de guerra para os poder vencer.Porque, até aí, persistiam esperanças em alguns governos de que Hitler levaria de vencida os soviéticos, antes dos EUA se decidirem pela derradeira batalha, o que lhes traria ganhos políticos consideráveis e mais uma Rússia destruída para lhe alargar as hipotecas de reconstrução que alargaria o domínio dos EUA a outras zonas para além da Europa Ocidental e o Japão.Provavelmente Menos estava muito atarefado para se lembrar de tal, a tentar alivanhar a sua ideia de esmagar a URSS …tal como os signatários do acordo de Munique.
          Mas há mais

          🙂

          • De diz:

            Os soviéticos sabiam o que esperar de Hitler. Sabiam eles e sabiam as potências ocidentais que tinham a esperança que Hitler desse cabo de vez dos “malditos comunas”.
            Os factos são indesmentíveis e vão muito mais além do que o tonto jogo de palavras sobre a “verdade” e a burguesia”
            Ouçamos Hitler no Mein Kampf:
            “E assim nós, nacional-socialistas, recomeçamos onde nos interrompemos há seiscentos anos. Vamos deter o interminável movimento ao sul e a oeste e voltar nossas vistas para os países do leste (…). Quando hoje falamos em novo território na Europa, devemos pensar principalmente na Rússia e nos seus Estados vassalos limítrofes. O próprio destino parece assinalar-nos o caminho nesse ponto (…). Esse colossal império no leste está amadurecido para a dissolução, e o fim do domínio judaico (para Hitler, judaísmo e socialismo eram sinónimos) na Rússia será também o fim da Rússia como Estado”, escreveu o chefe nazi”

          • De diz:

            “Foi com muita surpresa, e até com apreensão, que alguns generais alemães próximos a Hitler escutaram-no a dizer, em plena campanha contra a Grã-Bretanha, então submetida a severos bombardeios aéreos e à intensa acção submarina, que se preparassem para invadir a União Soviética. Tudo aquilo que fizeram até ali, isto é, a ocupação da maioria dos países da Europa atlântica, assegurou-lhes o Führer, era uma manobra de diversão. A verdadeira guerra ainda estava para ser travada. E ela se daria no Leste da Europa. Os planos para o assalto à URSS já haviam sido encaminhados por ele um ano antes, em 21 de julho de 1940, logo após a queda da França, quando encarregou o marechal de campo, Walther von Brauchitsch, então o seu supremo comandante das forças terrestres, a proceder com os primeiros estudos. Por volta de Dezembro de 1940, um esboço geral dele já estava pronto, com o nome de código Barbarossa. A invasão deveria ser perpetrada na primavera de 1941, mesmo com a continuidade da guerra contra Grã-Bretanha. Hitler pretendia superar tal risco com o tempo, pois imaginou que as forças conservadoras na Inglaterra e os sentimentos anticomunistas espalhados pelo mundo fizessem pressão para que suspendessem a guerra contra ele, visto que a Alemanha nazi atacava a morada da “serpente internacional”- a URSS. Era um lance de jogador de poquer. Com a carta da invasão da URSS na mão, ele esperava que os demais envolvidos na guerra se retirassem da mesa.”

          • De diz:

            “Se o plano para a invasão da URSS fora urdido desde j1940, a intenção de realizar a conquista militar do país dos sovietes remonta a tempos bem anteriores. Quando Hitler, então encarcerado como agitador de extrema-direita na prisão de Landsberg, na Bavária, ditou o Mein Kampf (Minha Luta), a sua obra, publicada em 1925, ele dedicou um capítulo especial à política externa a ser seguida pelo movimento nacional-socialista. Nele, ele retoma as antigas ambições alemães, insufladas pela geopolítica racista, que dizia haver necessidade da ampliação do Lebensraum, o espaço vital, para que o povo germânico pudesse sobreviver no futuro. Argumentava ele que não havia uma harmonia entre o elevado número de alemães e a modesta dimensão do solo que lhes cabia na Europa. Como não reconhecia o direito histórico de nenhum povo ao território que ocupava, que não fosse consagrado pela força, Hitler não via qualquer problema em tomar de assalto as terras do Leste, as estepes russas, então nas mãos do judaico-comunismo. Além disso, insistiu que nenhuma nação é potência sem ter vastas extensões de terras sob seu domínio: o império britânico, os Estados Unidos, a União Soviética e a China eram exemplos disso. Para ele, desde que se dera a revolução de 1917, o grande império eslavo era uma instituição decadente. A revolução bolchevique, ao exterminar com a classe dirigente (o “elemento germânico organizador do Estado russo”, segundo ele), entregara a administração do país aos desprezíveis judeus e à escória russa. A isso, somava-se o profundo desdém racista que ele tinha pelos eslavos, considerando-os untermensh, gente racialmente inferior, uma espécie de brancos degenerados, poluídos pelos sangue asiático, incapazes de qualquer evolução. Esses preconceitos todos o cegaram perante os perigos de invadir um território da dimensão da URSS, cuja parte ocidental era duas vezes maior do que toda a Europa. Nada disso alterou sua decisão. Como ele disse convicto aos seus generais “basta nós darmos um pontapé na porta que a casa toda ruirá”.
            Além dessas observações preconceituosas em relação aos eslavos, comuns à maioria dos racistas europeus, um conjunto outro de factores pesou na sua decisão de atacar o Leste. Além do profundo ódio ao comunismo, fruto do temor que a Revolução de 1917 causara na maioria dos europeus daquela época, ele levou em conta ainda dois outros elementos. Os expurgos no exército vermelho e a campanha russa na Finlândia”

          • De diz:

            Isto já vai demasiado longe para desmontar a vacuidade argumentativa de alguém.
            Dois pequenos apontamentos todavia:uma sobre a extensão da frente:Era uma linha de guerra que partia das águas geladas de Arcangel, no Mar de Berens, estendendo-se até as águas tépidas do Mar Negro, bem ao sul, numa extensão de mais de três mil quilómetros. A maior frente do mundo. Na vanguarda dos três grandes corpos de exército, compostos por três milhões de soldados, estavam quatro Panzergruppen com 3.300 tanques e demais tropas motorizadas, que perfaziam 7.500 veículos diversos, no comando dos coronéis-generais Hoepner, Hoth, Guderian e Kleist. Observa-se nesta composição de marechais aristocratas, cuja linhagem lembrava os antigos cavaleiros teutónicos, liderando um exército mecanizado e uma moderna aviação de combate, a dialéctica tipicamente alemã do chamado “modernismo reaccionário”, onde a tecnologia se punha a serviço de uma causa retrógrada.( é inútil dizer mais)

      • «did we slaughter the right pig?» Podes traduzir por favor?

    • De diz:

      “muito comuna e nada historiador” seguido de um ponto de exclamação?
      A irritação não é boa conselheira e deixa ver desde logo que o seu discurso está polvilhado de disparates.

      “cabendo aos capitalistas o esforço decisivo em tecnologia e equipamento militar”
      Esta é uma afirmação típica ouvida naquelas revistas do género do Readers Digest ou nas especializadas em descrever armamentos e tecnologia militar para consumo onanista dos apreciadores do género
      A tentativa de deixar passar o esforço gigantesco de todos os partisans do mundo, desprovidos de quase armamento tecnológico e equipamento militar é simplesmente obscena.
      A tentativa de esconder o papel do exército vermelho e de batalhas como a de Estalinegrado ( a maior e mais sangrenta batalha de toda a história) revela a sua “qualidade intrínseca” de perito.
      Sorry mas não serve

      “Socialismo implodiu por anacrónico e desprezível”
      Acha mesmo que implodiu e que jaz morto e enterrado? Passemos de lado a qualificação de “anacrónico e desprezível”porque a esse nível não chegamos a lado nenhum.
      Mas não está a confundir desejos com realidades?
      Porque motivo então esses seus tremores e achaques quando o tema é revisitado? A perturbação que lhe causa um cadáver tem a ver com um peculiar gosto pela necrofilia?

      Não.Também não foi o socialismo que decidiu cobrir tudo o que lhe fosse oposto coomo de fascismo. As generalizações são perigosas e confundir a parte pelo todo dá disparate.
      A menos que Menos pretenda legitimar qualquer forma de fascismo com tal argumento.E aí…

      As relações entre o capital e o fascismo são tema para um debate muito mais longo e fundo,que não passam por afirmações tontas e superficiais do género do último parágrafo de Menos.( espécie de iniciação à lógica desprovida da dita)
      Lewis F. Powell, JP Morgan e Cavaco…é um post de Frederico Aleixo aqui no 5 Dias.Podia ser um bom início para.

      • JgMenos diz:

        Como lhe referi num post anterior o ódio dos comunistas ao fascismo deriva em minha opinião da muita similitude entre doutrinas, ambas totalitárias.
        Mussolini – o verdadeiro fascista – começou por ser socialista.
        Vai daí, infiro que crismar tudo como fascismo é tão só o esforço de dissolver esse parentesco na total confusão de um ‘fascismo’ sem conteúdo ideológico preciso e que é tão só claramente anti-comunista.

        • Khe Sanh diz:

          Semelhanças? Importa-se de esclarecer isso melhor!

          É incapaz de distinguir uma ideologia que baseia os seus principios na intolerancia religiosa, no ódio racial, propagandeia a pureza da raça como meio para atingir a perfeição humana, desprezando a diversidade, marginaliza quem é menos capacitado, de outra que baseia os seus principios no desenvolvimento humano, no respeito das pessoas entre si independentemente da raça, cultura ou religião, que tem por fim eliminar as injustiças sociais?

          Ou com esse paleio todo pretende branquear o Nazismo?

          Mussolini começou por ser socialista e Durão Barroso o que começou por ser?

          E muitos dos politicos da nossa praça que hoje vegetam nos partidos de direita o que começaram por ser senão comunistas?

          Os estatutos do PPD que ideologia defendiam?. O Marxismo!
          O CDS não tinha também nos seus estatutos “acabar a exploração do homem pelo homem”?

          Porra; que Vc é um infeliz um desgraçado, anda sempre a meter os gorgumilos na laçada da corda com que deve ser enforcado.

    • Khe Sanh diz:

      “cabendo aos capitalistas o esforço decisivo em tecnologia e equipamento militar.”

      Então não foi mesmo esse contributo do capitalismo decisivo para a derrota do fascismo (para o caso nazismo) na II GG.

      A Operação Tufão foi em França não foi? Volokolamsk fica nos arredores de Paris?
      A Operação Urano onde foi esmagado o VI exército nazi e mais de 50 divisões dos países satélites aconteceu nas praias da Riviera Francesa?

      A Operação Cidadela (decisiva para o desfecho da guerra) teria acontecido onde? Em Itália talvez!

      A Operação Bragation, onde foi desbaratado de vez o poder de resposta da Wehrmacht ( a partir daí perdeu toda a capacidade ofensiva) devia ter acontecido ali para o lado das Ardenas?

      Quanto a tecnologia militar nem merece resposta. Neste caso temos que ter pena de quem ainda tem paciência para ler este tipo de disparates.
      Porque quem os escreve não é culpado. A ignorancia não permite mais.

      Coitados nem sabem que as forças Aliadas patinaram durante um ano para atingir o meio da Itália. E que a tomada do Monte Cassino foi feita por as forças Polacas. Que por sinal sairam da União Soviética para o Irão.

      Ainda mais; ignoram também que 2/3 (75%) das forças nazis se encontravam no Leste da Europa, incluindo todas (TODAS) as forças de élite.

      Coitadinhos, não sabem que na batalha de Kursk participaram cerca de 2 milhões de efetivos, milhares de tanques, outros tantos milhares de aviões e cerca de duas dezenas de milhares de peças de artilharia.

      Se perguntarem a esta gente sobre a batalha de Iwwo Jima, uma escaramuça com um total de 50 000 militares, dizem logo que foi a maor batalha da II GG. O mesmo de Gualdacanal com a participação de 15 000 efetivos.

      Isto sabem eles ao pormenor mais infimo, aprendido nos filmes de propaganda.
      Estes miseráveis nem palas usam . São umas bestas de tirar água à nora que lhe enfiam um saco por a cabeça, apanham uma chicotada e não param senão à voz do dono.

      Khe Sanh

      De seguida vamos ao resto do comentário.

    • Khe Sanh diz:

      “Você é muito comuna e nada historiador!”

      Acha que não pode desempenhar meritoriamente as duas funções simultaneamente?

      Vsa excia é que se esforça desesperadamente por fazer crer que a história é um simples caderno de exercicios onde se pode apagar aquilo que não lhe interessa.

  7. Don Luka diz:

    Professores cubanos a trabalhar em Cabo Verde: 75% do salário é para o estado e devem levá-lo em dinheiro (amarram o dinheiro à cintura quando partem); obrigatoriedade de voltar a Cuba no fim do contrato – se não voltarem, não podem regressar ao país, a não ser que queiram ficar a contas com a justiça [podem sempre contornar esta situação casando em Cabo Verde]; os cubanos raramente conseguem ter acesso à internet, não têm informação, espantam-se como nós podemos aceder ao que queremos; a correspondência que enviam para Cuba, é fiscalizada (lida) no país; não falam mal da política do país, mesmo no estrangeiro, por receio de serem denunciados.

    São tipos potencialmente alegres e boas pessoas, afectados por depressão. Resta-lhes topar com posters do Fidel e balir ao grande líder.

    • Khe Sanh diz:

      As coisas ditas por quem sabe têm outro valor.

      Em Cabo Verde é assim e como será com os médicos Cubanos que trabalham em Portugal.
      Ou em cerca de uma centena de outros países espalhados por o mundo, onde trabalham dezenas de milhares de tecnicos Cubanos das mais variadas áreas?

      Quanto à internete está a faltar à verdade e quem falta à verdade mente..

      Primeiro não denunciou quem tem sido o responsável pela privação de acesso à internet em Cuba, porque se disse-se que o cabo de fibra óptica que liga Cuba ao exterior sai da Venezuela ( mais de 2 000 km) tinha dado um enorme contributo a quem o lê e aos Cubanos.

      Segundo devia ter dito que todos os estabelicimentos de ensino em Cuba dispõem de internet.

      E por fim também não disse que a internet em Cuba é inteiramente gratuita.

      Há; quanto a esse tal controlo, de certeza que o sistema Echalon o vigia mais a si que o governo Cubano vigia os seus próprios cidadãos.

      http://www.espacoacademico.com.br/022/22ccosta.htm

      http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/dermiazevedo/echelon_espionagem.htm

      Afinal não sabe mesmo nada sobre Cuba.

    • De diz:

      Eis um balido típico de um dom ( este é o vocabulário do sujeito,registe-se)
      Bale e faz outras coisas.Ficámos a saber que o dito dom luca tem conhecimentos sobre o amarrar do dinheiro. E sobre o registo na net, ignorando-se se a cargo da espionagem americana ou da justiça dos states.
      Luca tem todavia um imenso desgosto.Não é que os cubanos não falam mal da política do país? Hum.Começamos a ver o que é este “balir” do luca.
      E são alegres e boas pessoas embora afectados por depressão? Hum.Começamos a ver que Luca tem mais do que um problema.
      Irrita a relação dos cubanos com Fidel? Hum, afinal este tipo é uma fraude.
      Talvez seja melhor dom luca ir perorar sobre a justiça americana e as suas superlativas virtudes.O quadro está mais completo

  8. http://www.cubadebate.cu/noticias/2013/07/14/periodista-de-abc-despedido-por-negarse-a-manipular-discurso-de-raul-castro/

    Este teve cojones, mas os outros não têm e só lançam mentiras sobre Cuba, e muita mentira também já foi dita sobre a Ex-URSS.

  9. Khe Sanh diz:

    Para aqueles que dizem que em Cuba não existe liberdade de expressão, têm aqui este blogue onde podem participar sem serem censurados.

    Participem, escrevam aquilo que lhe vai na gana.

    La diferencia entre una luciérnaga y la luz eléctrica (+ video)

    http://lapupilainsomne.wordpress.com/

    A mentira tem as pernas curtas!

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