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Como amigo e admirador da Raquel, além de participante activo nos acontecimentos que tão bem relata, gostaria de reforçar um ponto que me parece decisivo e que poucos referiram. O 25/04 estabelece claramente um ponto de viragem absoluta entre o antes e o depois. Raquel baseia-se, entre outros aspectos, no semblante das pessoas para traçar essa diferença que é perfeitamente visível nos testemunhos e fotos do tempo. Antes, as pessoas tinham um ar triste, conformado, vestiam de escuro, só se preocupavam com o dia a dia pessoal, não encaravam o futuro com esperança e faziam parte de um país cinzento, limitado, acomodado, pequeno no sonho e na intervenção. Mas depois tudo muda. Os mesmos que antes permaneciam calados, de repente tinham muito para dizer. Os antes indiferentes, agora participavam activamente. Os solitários e egocêntricos integravam-se nos movimentos de massas. Raquel reconhece e bem que as pessoas passam a ter um semblante feliz, vitorioso, confiante, ousado até. E aqui eu acrescento, porque vivi esse sonho na 1ª pessoa, que isso era de facto assim porque súbitamente tudo parecia possível. As pessoas acreditavam sinceramente que por fim iriam construir um país seu, que podiam realizar as utopias, que podiam materializar tudo aquilo que antes parecia apenas poesia. Era essa crença arreigada que as tornava tão felizes e tão ousadas, em nítido contraste com o hoje. Agora, nem os partidos ditos de esquerda, mesmo com muito linguajar crítico no Parlamento, acreditam que a revolução seja possível. Já desistiram dela, mesmo com as mais graves ameaças de sempre a pairar no horizonte próximo. Antes, as elites estudantis faziam parte da vaga de fundo que contestava abertamente o status quo (e pagava o preço), enquanto que hoje, parte dessas elites aposta em práticas de autoritarismo e submissão mais parecidas com sucursais tenebrosas da maçonaria. Estas são algumas das diferenças. Vamos ultrapassá-las????
ZM
«Antes as pessoas tinham um ar triste…não encaravam o futuro com esperança,,,»
As imagens fotográficas dos anos 1940-50 a fazerem o seu caminho até hoje!
Entre 1960 e 1973 o PIB crescia a 6,9%; ter emprego, casar, ter casa, filhos e emprego eram dados adquiridos para a generalidade da população jovem.
Todo o entusiasmo de Abril teve por nome a Liberdade.
Daí para a frente é história que insiste em fazer-se sobre imaginárias ruínas, supeita-se que para justificar aquelas que se construíram!
Claro que os que hoje mantêm bons empregos e reformas vão dizer que ‘antes não se vivia…’!
Esse argumento é fora de série: 6,9% e isso quer dizer o quê? Como sabe até houve anos com mais e as pessoas viviam em barracas e com polícia política. Crescimento nunca foi sinónimo automático de bem estar.
O que está em causa não é, nem o ponto de partida nem o nível de vida.
Agora negar que um tal crescimento é forte factor de esperança é negar a realidade.
Raquel,
NBão há por ai uns livritos para enviar para o largo do Rato??? É que parece que aquela cambada já se esqueceu do quadrante politico que devia pertencer.
O papel de refractários e desertores no abalo do regime foi insignificante.
Os desertores que foram para a Suécia causaram o efeito que sempre provoca quem se balda.
A interpretação de hoje, em que guerra é realidade distante de que toda a gente se tem por dispensada, é feita à luz dessa nula disposição moral que torna fácil imaginar razões que a justifiquem.
Adicione-se-lhe 40 anos de ruído anti-colonialista… e vai de fazer ‘lutadores’ de prosaicos ‘baldas’.
O que vale no meio disto tudo é que os circunstantes nem precisam de dar ao dedo para o porem a ridículo. As suas próprias palavras fazem, de uma forma magistral, esse tão ingrato quanto infinito trabalho. A sua inconsequente tarefa só terá repouso quando o senhor completar o circuito da sua vida, começado sabe-se lá quando ao sair de debaixo de um calhau qualquer, repousando sob uma outra lápide, dessa feita… tumular.
Orgulho-me de não ter ido à guerra (colonial) por entender que em nenhum caso deveria ir combater a guerra dos outros e porque os povos têm direito inalienável à sua independência, além de considerar que a guerra é a pior forma de regular conflitos. Agora, defender que a luta anti-colonial é apenas ruído, é tapar o Sol com a peneira e fingir que a história não existe. As pessoas podem desviar os olhos e pensarem o que quiserem, mas a realidade continua lá e, cedo ou tarde, ela chocará com aqueles que a ignoram.
ZM
Bons tempos de alegria, e cresciamos ,quase a 7%!!Era ver esta malta toda, a mamar gambas á la planche ( mais o termocinho),esse pitéu.E como esquecer o garrafão, de tinto rasca?
Que saudades do cheirinho a sovaco e a chulé.O que a malta se divertia a coçar as micoses E os dentinhos podres? E a mortalidade?UI, um mimo. E como esquecer o garrafão?
Tudo tão tipico. olha Manel,Cartier -Bresson e outros artistas adoravam!!! Batiam umas belas chapas. Pudera ,tinham “bom material” a développement….
Mas ,vamos a algo que é profundo, nos rabiscos do Manel e que me deixa deveras “intrigado”: o que é um baldas?Eu umas vezes baldava-me ás aulas,( tambem não foram muitas ,porque tive de ir vergar a mola aos 14 anitos tás a ver NÉLINHO?).
Espera lá,eu aos 17 anos não dei o nome ,aos 21 mandei-os levar na peida.Desertor, refratário , o que quiser ó ´Manel Mas, não me lembro de estar alguma vez na Suécia.Em Portugal(Almada)sim.Ups,será que perdi a “oportunidade”,de ser considerado um verdadeiro “baldas”?
Como eu adoro quem sabe destas coisas. Os “MANEIS” sabem!!!Ele até sabe, que estes 40 anos foram de “ruido anti-colonialista”!O que uma pessoa “aprende” com o MANE!. Um Heroi.Sim senhor.É de gente desta que a PÁTRIA…. mas, onde é que eu ia?Bem, vou até á praia. Baldar-me mais uma vez….vai uma futebolada Manel?