A grave situação em que se encontram os trabalhadores da Moviflor

(mensagem recebida pelo 5dias no fb e que aqui republico)

Esta é a situação, extremamente gravosa, dos trabalhadores da Moviflor.

A Moviflor tem um PER (processo especial de revitalização) homologado desde 16/12/2013; mantém subsídios (Natal e Férias) em atraso desde 2012 e, até à data, quatro meses de salários em falta:Outubro/ Novembro/ Dezembro’2013 / Janeiro / Fevereiro 2014.

No âmbito do Despedimento Colectivo, cujo processo deu início em 14/01/2014, foram formalizados os despedimentos a cerca de duzentos trabalhadores, a 14/02/2014.

Na presente data, os cerca de duzentos trabalhadores despedidos encontram-se dispensados da prestação efectiva de serviço, por indicação da empresa, que apesar de garantir a retribuição, mantém os referidos trabalhadores sem qualquer rendimento desde Dezembro, tendo apenas sido pago uma parcela do valor em falta do Subsidio de Natal de 2012, equivalente a 20%.

Acresce, ainda, que a manter-se a situação de falta de pagamento de vencimentos completos por mais dois a dois meses e meio (tempo de aviso prévio para o despedimento), a que se acrescentará o tempo médio para acesso ao subsidio de Desemprego, após o referido aviso, resulta que a vida destes trabalhadores, já de si bastante dramática, tornar-se-à insustentável, existindo inclusive situações dos dois membros de casal incluídos no despedimento.

Em conclusão, apesar do PER aprovado e homologado, desde 16 Dezembro, até à data a empresa não só não reiniciou o pagamento dos vencimentos atempadamente, como avançou para despedimentos sem qualquer compensação. As indemnizações, de acordo com o estipulado no PER, apenas seriam pagas dividas por trinta e seis meses, a iniciar oito meses após a cessação dos contratos: 03 Maio 2014 para a generalidade dos trabalhadores abrangidos o que levanta sérias dúvidas aos trabalhadores dado o incumprimento com que o PER se inicia.

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6 respostas a A grave situação em que se encontram os trabalhadores da Moviflor

  1. Não é Dezembro de 2014

  2. Homem de Esquerda diz:

    São situações muito complicadas, sem dúvida, para alguns dos trabalhadores.
    Mas o que é que propõem?
    Apelar à malta de Esquerda para irem comprar móveis à Moviflor em vez de irem aos “imperialistas” do Ikea? Na realidade, isso até seria mais sensato do que o apelo a uma luta vazia de sentido. É que há malta que ainda não percebeu que quem dá ao patrão o dinheiro para pagar os salários dos trabalhadores são os clientes. Sem clientes, não há dinheiro nem para credores nem para trabalhadores.

    • Francisco diz:

      És mesmo um palhaço. Perante esta grave situação, pejada de irregularidades, que afecta várias pessoas e famílias, vens para aqui debitar as tuas “postas de pescada” de 5ª categoria? E que tal aumentar os salários para aumentar a procura? Isso não te passa pela cabeça? Ou talvez reorganizar a economia, o sistema produtivo e distributivo de forma a que estes crimes contra quem trabalha não aconteçam?

  3. Valinho diz:

    E entretanto o Ikea continua cheio de genta a comprar e recomenda-se…

  4. joao diz:

    O Ikea continua cheio de gente que além de serem uma cambada de broncos não se apercebem que estão a comprar mobília da tanga que ao fim de 3 ou 4 anos no máximo está toda empenada e romba… Que se lixe, depois compra-se mais, é a política do portuga, o barato é que é bom, nem que para isso se tenha de comprar varias vezes, não interessa nada…

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