Logo após os gangs neo-nazis apoiados pela CIA e pela União Europeia terem tomado o poder em Kiev, houve manifestações anti-fascistas no sul e leste da Ucrânia, sobretudo na Crimeia. Num artigo do Guardian um desses manifestantes anti-fascistas dizia “nunca nos renderemos àqueles fascistas de Kiev“, na revista Time um outro dizia “em caso algum aceitaremos ser governados pela escumalha Nazi que anda de um lado para o outro em Kiev com suásticas nazis“. Tive medo que fosse só “conversa”, felizmente não é. Passada uma semana e com os acontecimentos a sucederem-se em catadupa torna-se cada vez mais claro que os Nazis não tomarão o controlo da Ucrânia, quanto muito ficarão com um enclave a noroeste pobre e sem acesso ao mar…
Em primeiro lugar é importante não cair em fantasias quanto à natureza da direcção que tomou o controlo nas ruas de Kiev e no ocidente do país. São gangs neo-nazis, simpatizantes do movimento nacionalista que se aliou a Hitler na segunda guerra mundial, são os herdeiros da escumalha que se alistou nas divisões Ucrânianas das SS e colaborou com o Holocausto. O recentemente formado “governo” Ucrâniano é o espelho disso mesmo (aqui, aqui e aqui) com conhecidos fascistas nomeados ministros e tomando conta de importantes sectores do aparelho de estado. O papel das milícias e partidos fascistas na recente “revolução nacional”, ou contra-revolução, está extensamente documentado (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ou aqui).
Há quem diga “sim há Nazis mas não são a maioria”… quem diz isso ou é ingénuo ou quer esconder a realidade. Claro que as centenas de milhar que protestaram contra o regime corrupto e gangsterista de Yanukovich não são na sua maioria Nazis… também os milhões que votaram em Hitler em 1933 não queriam todos a “solução final“, os milhares de populares que saudaram a entrada de Gomes da Costa em Lisboa a 28 de Maio de 1926 também não seriam todos a favor da instauração de um regime ditatorial que durou 48 anos… A questão não é saber se os Nazis são a maioria numérica, é saber se controlam ou não as assembleias e se serão, ou não, decisivos na influência das decisões que realmente importam. Se têm a capacidade, ou não, de dirigir e controlar a multidão. Infelizmente, a ponta de lança nos protestos contra o regime de Yanukovich foram os nazis e infelizmente, foram eles que controlaram muito do que foi o desenrolar dos acontecimentos (este episódio é bem revelador), é de lembrar que houve várias tentativas de chegar a um acordo e muitas delas foram rompidas pelos protestos nas ruas encabeçados pelos Nazis. Neste momento os nacionalistas do Svoboda e as milícias nazis do “sector de direita” ainda não têm o controlo total, mas se nada for feito em breve é isso que acontecerá…
O Yanukovich saíu de cena e ninguém chora por isso, mas chegados a este ponto a questão fulcral é barrar o ascenso ao poder dos Nazis, ora do terreno vêm sinais muitíssimo animadores nesse sentido.
Sábado por todo o leste e sul do país decorreram grandes manifestações contra os Nazis (ver também aqui ou aqui). No mapa abaixo estão sinalizados os vários locais onde houve protestos pró-russos e contra o novo poder nacional-fascista apoiado pelo imperialismo que tomou conta de Kiev.
Em Kharkov dezenas de milhar saíram à rua e centenas tomaram de assalto o governo regional e expulsaram de lá à paulada os fascistas que há uma semana estavam barricados no edifício (ver vídeo aqui).
Também em Donetsk milhares protestaram contra a golpada fascista.
Em Odessa e várias outras cidades a sul e a leste houve protestos em que se viam bandeiras russas e se espezinharam os símbolos fascistas. Os seguintes sites vão dando informação actualizada em “real time”:
Entretanto a região da Crimeia já se tornou de facto um território independente da Ucrânia. Aliás, esta foi a primeira região onde ocorreram manifestações a contestar a golpada de kiev e onde milícias populares anti-fascistas se formaram (imagem abaixo de um comício no fim de semana passado em Sebastopol onde se apelou à formação de milícias anti-fascistas, ver aqui, aqui ou aqui).
Entretanto a situação já “amadureceu” ao ponto de uma tentativa de gangs fascistas enviados de Kiev ocuparem edifícios do governo da Crimeia ter sido derrotada pelas milícias populares em coordenação com tropas Russas. O actual primeiro ministro da Crimeia já formalizou um pedido de auxílio a Moscovo e as milícias anti fascistas e tropas Russas tomaram conta de todos os pontos estratégicos da península. Toda a colecta de impostos e funções de administração serão desempenhadas a partir da Crimeia sem dar cavaco a Kiev. Outras regiões da Ucrânia parecem estar a tomar medidas semelhantes.
No momento em que isto tudo se passa a Russia autorizou o envio de tropas para os “territórios Ucrânianos”, a resposta do Imperialismo é pífia. Não deixa de ser reconfortante verificar a impotência da UE e dos EUA.
A todos os que tomaram as Ruas da Ucrânia contra o Nazi-fascismo e o Imperialismo dedico este hino.
A partir deste texto ficamos a saber que o imperialismo ocidental é mau, mas o imperialismo da Rússia é bom.
Deixem os ucranianos em paz para decidir o que eles querem.
Desde quando é que a UE e os EUA que apoiaram e patrocinaram os gangs neo-nazis Ucrânianos deixaram os Ucrânianos “decidir em paz o que querem”. Desde quando os fascistas que tomaram conta de Kiev deixaram os outros Ucrânianos “decidirem em paz” o que quer que seja?
Sabemos que Putin tem governado para um grupo diminuto de oligarcas Russos.
Mas sabemos também que este mesmo Putin não põe em risco a hegemonia mundial com o objetivo de dominar outros povos para saquear as suas riquezas naturais, provocando miséria, atraso, exploração e terror.
Putin não ameaçou nenhum dos seus vizinhos, nem colocou em perigo a sua soberania.
Voltando à Ucrânia. A situação complicou-se a um ponto que aqueles que contribuíram para o caos não esperavam.
Hoje os protestos já se estenderam por todo o país, as regiões Ocidentais de maiorias Romenas e Hungaras também já querem sair da Ucrânia.
E a Roménia é capaz de aproveitar o caos que se está a gerar para recuperar os territórios em disputa, Chervoski ? e a faixa de Izmail a sul rica em hidrocarbonetos.
Se não põem mão à situação a Ucrânia arrisca-se a uma balcanização perigosissima para toda a Europa.
O grande problema desta gente mediocre da U E é interessarem-se mais por finanças que de história
A Crimeia está perdida. A população são; 1 180 000 Russos étnicos, 429 000 Ucranianos e 243 000 Tártaros (turcomonos muçulmanos). E os Ucranianos da Crimeia estão contra o golpe fascista em Kiev.
A policia anti-motins (Verkut) que os novos senhores decidiram castigar extinguindo-a, na Crimeia passou-se para o lado dos manifestantes.
Veja-se aqui: http://www.youtube.com/watch?v=efii3FK9W7A
Os cravos vermelhos que são distribuídos é um sinal muito animador.
Depois há outra coisa não menos importante a ter em conta. Os Governos burgueses e corruptos de Kravtchuk , Kutchma e Yuchenko desmantelaram o exercito Ucraniano reduzindo-o a cerca de 100 000 efectivos, em contra partida aumentaram os efectivos da policia para mais de 300 000, temendo protestos populares. Com isso o país ficou fragilizado militarmente.
Agora a primeira coisa que estes “senhores” fizeram foi desmantelar a policia de elite “Verkut”. O resultado está á vista.
Ziuganov antes do golpe disse que não podemos permitir que dentro de um ano as tropas da NATO estejam a menos de 100 Km da nossa gloriosa Prokhorovka (local do maior embate de tanques durante a batalha de Kursk).
Mas Putin esteve sempre mais interessado em promover-se nos Jogos de Soch.
Face à gravidade do perigo nazi que hoje ameaça de novo a Europa , temos que ser todos partizans, como estes.
Esta SENHORA era Ucraniana, cumpre-nos o dever de honrar a sua memória.
“Putin não ameaçou nenhum dos seus vizinhos, nem colocou em perigo a sua soberania.”
Apenas invadiu a Georgia e chantageou a Ucrânia cortando-lhe o fornecimento de gás.
Enfim, ninharias.
Pois, ó Sr. Gentleman está a tentar armasse em inteligente! Mas, pelos vistos, parece que anda muito longe disso. Vá estudar qualquer coisa sobre a história da Geórgia. E já agora aproveite e estude também, por exemplo sobre a Primavera Árabe e veja as semelhanças do Modus Operandi destas manifestações.
Ha´muito boa gente ue faz umas estranhas misturas entre o celebrado romance de Lewis Carrol e os Salmos de Salomão. O que ainda não compreendeu essa gente é que a sua incapacidade de lidar com a realidade ainda os vai fazer acabar numa versão apocalíptica do Inferno de Dante.
Este José esquece que o partido no poder, o partido do Presidente, estava na poder porque tinha ganho as eleições. O presidente foi deposto neste golpe de estado. José aparece aqui a defender milícias fascistas e neo-nazis, para mostrar de que lado está.
De fascínoras postos no poder por via eleitoral está a história cheia, é só escolher… de resto, a sua leitura do meu comentário é de uma miopia atroz: o que eu queria era coerência. Já sei, sou um sonhador… Mas não faz sentido nenhum acusar a UE e EUA de ingerência nos assuntos ucrânianos e assobiar para o lado quando a Rússia invade militarmente um país soberano, a pretexto de defesa dos seus interesses. Não foi isso mesmo que os EUA alegaram em todas as suas intervenções nas últimas decadas?
Deixemo-nos de tretas. Nem russos, nem eua, nem ue. Quem tem que decidir o futuro da ucrania são os ucranianos.
“Já sei, sou um sonhador…”, para lá de sonhador e de teres uma visão moralista do processo histórico és um idiota útil à reacção.
Vamos lá ver, ingerência na Ucrânia já está em curso há muito tempo… desde o seu início nos anos 90 que esse estado independente inventado nessa década é vítima de ingerência e é afectado por forças centrifugas… Perante a incapacidade de resolver problemas económicos, financeiros e sociais básicos a Ucrânia vê se obrigada a olhar para terceiros para solucionar os seus problemas. Por um lado, a parte ocidental olha para a Europa e está imbuída de um forte sentimento anti-russo, nacionalista, historicamente fascista. Do outro lado, a parte sul e leste está culturalmente e económicamente bastante integrada na Rússia. Quando a crise económica se agudiza (tudo isto começou por aí) esta tensão vem ao de cima. Já se tinha verificado em 2004, em 2007 e agora em 2013-2014 explodiu com ainda maior intensidade. Tanto a UE, a NATO como a Rússia tentam defender os seus interesses na Ucrânia, mas mais relevante ainda é que os dois grandes campos “económicos e sociais na Ucrânia apelam, cada um, o auxílio dos seus aliados naturais. O lado ocidental-fascista tem o sonho da integração europeia (ou delírio…) e pede a intervenção da NATO e da UE no país. Do lado leste-sul pede-se a intervenção da Rússia. Esta é a realidade.
A questão portanto não é um lírico e inconsequente “deixem os Ucranianos em paz decidir sozinhos”. Os Ucrânianos nunca estiveram sozinhos, nem querem estar sozinhos e a “paz” sempre foi mais aparente que real. Para ser mais rigoroso, as tensões na sociedade Ucrâniana são de tal molde que perante um agravar da crise a situação política e social facilmente se torna explosiva e a própria existência do país (pelo menos com as actuais fronteiras) se põe em questão.
A questão não é portanto a falácia “deixem a Ucrânia sozinha”, a questão é saber que efeitos têm as diferentes ingerências. Porque eu não “assobio para o lado” fingindo não existir uma “invasão” Russa, eu apoio a intervenção Russa! Que não é uma invasão, é uma libertação!!! Porque aqui chegamos ao busílis da questão. Que é o efeito que produzem as diferentes ingerências externas. A ingerência da UE e da NATO tem o efeito de levar ao poder de estado movimentos neo-nazis. Movimentos que ainda não têm o poder total, mas para lá caminham se nada for feito. A intervenção RUssa e mais que isso os protestos das populações no Leste e no Sul são uma barreira à ascenção dos Nazis e têm o efeito de colocar os fascistas na defensiva.
Já percebi que para si é irrelevante os neo-nazis tomarem o poder na Ucrânia. Para mim não é. Não é porque a Hungria já tem um governo proto-fascista, a Polónia está perto disso e a Eslováquia também (e todos estes países fazem fronteira com a Ucrânia). A tomada do poder pelos fascistas na Ucrânia vai dar um impulso aos fascistas em todo o lado, para lá da opressão a que irão sujeitar grande parte da população Ucraniana (uma das primeiras medidas do parlamento golpista sequestrado pelos gangs Nazis foi revogar a lei que permitia que o Russo também fosse uma língua oficial na Ucrânia). Ou seja, parece-me de saudar e apoiar o movimento popular que combate a avançada Nazi, se a Russia, por motivos próprios, pela sua intervenção contribuir também para por em xeque os Nazis ÓPTIMO. Diria mais, o pior cenário possível seria toda a Ucrânia cair nas mãos dos Nazis. Uma guerra civil é um mal menor face a isso.
Obrigado por confirmar o que escrevi no inicio desta “conversa” (normalmente não costumo chamar idiota com quem converso, mas a educação é de pequenino, não é agora): o imperialismo, desde que sirva a nossa ideologia, é bom. Se servir os nossos objectivos, podemos invadir países soberanos. É exactamente isto que os EUA fazem e que todos nós criticamos.
Até sempre.
O José tem dificuldade em compreender as complexidades do processo histórico. Sendo incapaz de discutir com base em factos e argumentos, responde como um disco riscado. Devia ter lido com mais atenção o que escrevi antes de salivar qual cão na experiência de pavlov.
Fica claro perante todos que para si é indiferente se a Ucrânia cai no controlo de neo-nazis e se a Europa central fica governado por partidos pró fascistas (Polónia, Hungria, Eslováquia e Ucrânia). Para mim impedir esse cenário é a questão central.
No meio das suas provocações ignorantes acabei por não perceber o que é que acha verdadeiramente perigoso.
O caro amigo é um sonhador? Pois faça o senhor uma pesquisa sobre o avôzinho desta gente que tomou o poder em Kiev, um cavalheiro que dava pelo nome de Stepan Bandera e sobre as proezas da sua tropa de choque (o Nachtigall). Vai ver que a vontade de sonhar vai desaparecer-lhe num ápice.
“De fascínoras postos no poder por via eleitoral está a história cheia, é só escolher… ”
Mas por processos não eleitorais, está a história ainda mais cheia.
Quanto a facínoras postos no poder por via eleitoral, o exemplo mais importante é… Hitler.
Estranho como agora o José parece defender neo-nazis. Como diz em baixo em bem, o Francisco.
De facto,o Imperialismo americano,isto é,o das Oligarquias Ocidentais,os tais Banksters da G&Sachs,GPMorgans e outros e,Vª Excª. lacaio Atento ,Venerando e Obrigados TEEM À VOLTA DE 800 BASES MILITARES ESPALHADOS PELO GLOBO.Como deveria saber,a Rússia tem 1 em Tartus e outra no outrora território russo da Crimeia.Mas, descontrai-se, a Rússia não tem só kalashnikovs e,pode ser q Vª Excª se vá foder com uma guerra mundial pq,bem vistas as coisas,parece que vai ser este o devir das coisas face aos boçais votantes ocidentais qie mais não fazem votar nos oligarcas.Os nossos: banksters e Merceeiros.Vai para a puta que te pariu.
P.S.:No PSD,todos são Dr. (sic!) Miguel Relvas.Um dia destes todos são Dr.Duarte Lima , com uma cabeleira loira enfiada nos cornos.A que nível chegou o banditismo e m Portugal…
Porquê que os utlranacionalistas de um lado são bons e os do outro maus? Como o Zhirinovsky que anda a passear pela Crimeia a distribuir rublos…não que tenha grande opinião de quem tomou o poder em Kiev, mas um texto tão bombástico e com tantas certezas de bons e maus faz-me uma certa confusão.
Ponto 1 – Quem falou em bons e maus foste tu. Se reparas-te nunca descrevi nenhum lado como comunista, de esquerda ou progressista. Chamei pelos nomes que fazem mais sentido político neste momento. Anti-fascista pró-russos de um lado e neo-nazis apoiados pela NATO e UE do outro.
Ponto 2 – O perigo central neste momento é os Nazis tomarem o poder por completo na Ucrânia (já controlam muita coisa mas não tudo), não tenho dúvidas que com o agravar da crise económica-social e geo-política, na Ucrânia haverá uma tendência natural (quase uma inércia) para os Nazis tomarem o poder. Isso só não acontecerá se tiverem lugar movimentos e acções enérgicas e poderosas para evitar essa ascensão. Ora, é mesmo isso que se está a passar na Crimeia e pelo Leste e Sul da Ucrânia. Podem não ser progressistas iluminados, mas pelo menos são anti-fascistas e estas movimentações são uma barreira real, concreta e poderosa à ascensão dos Nazis ao poder total.
Ponto 3 – O girinovsky é um palhaço que tem um papel marginal nisto tudo. Já os Nazis em Kiev, infelizmente, não. Quem os está a barrar o caminho são as movimentações que relatei no post. Se achas isso irrelevante, é contigo. Para mim não é.
Nota Final. A “malta” tem de ser menos moralista e ter um pensamento mais materialista dialéctico. O comentário do bla é um exemplo típico de um comentário que demonstra uma enorme ignorância face ao método dialéctico.
O grandes problemas com que a Ucrânia se debate não são de agora. Isto tem vindo a avolumar-me com os sucessivos governos incompetentes e corruptos que governaram o país nestes ultimos vinte anos, com total apoio da Europa e dos Americanos.
Foi tudo programado. Julgavam que reduzindo os Ucranianos ao atraso e à miséria faziam o mesmo que fizeram aos Bulgaros e aos Romenos.
Umas promessas de um vida “abastada” igual aos Europeus e o povo ia na cantilena.
Já tinham tentado isso com a eleição de Yuchenko em 2004, só que a receita não surtiu efeito.
O nucleo duro do capitalismo Europeu não tem nada para oferecer aos outros povos. Pretende vender, sacar matérias as primas e mão de obra escrava pra fazer vergar os seus próprios trabalhadores.
Usaram todos os meios para consegurem os objetivos pretendidos. Inclusivamente treinavam há alguns anos grupos de choque nazis nas Republicas Bálticas para esse efeito.
Sem margens para qualquer duvida estamos regressar aos primórdios do nazismo.
Propaganda para mobilizar os descontentes, formação de grupos de choque e financiamento a forças extremistas para conquistarem lugares nos parlamentos.
Isso está muito bem explicito aqui:
http://sp.ria.ru/opinion_analysis/20140228/159418339.html
Caro Bla. Por favor não confunda o nacionalismo de Jhirinovski com o nazismo da Russia ou da Ucrânia.
Jhirinovski ninguém é o Alerto João lá do sitio, detesta os nazis Russos.
Veja aqui como acaba um debate entre Jhirinovski e Boris Nemstov um ladrão da quadrilha de Yeltsin que entregou o complexo industrial da GAZ ( ГАЗ Горьковский автомобильный завод, Gorkovsii Avtomobilni Zavod) Fábrica de Automoveis de Gorki, onde trabalhavam mais de 80 000 pessoas em Gorki (hoje Nijninovgorod) a Oleg Deripaska um oligarca que tem uma fortuna maior que Abromovich.
Um amigo meu, afirma a pés juntos que tudo o que vem da Rússia e da China é muito mau e tudo o que nos chega dos Estaites e da Germânia é que é bom…
Enfim, opiniões de quem está bem na vida e embolsa 3 500×14 mais subsidio de refeição…vulgo avençados.
Só verdades. Nasci na Ucrânia, sei do que tratam aqui, e só posso dar-vos os parabéns porque tudo o que disseram aqui é verdade.
Os videos que coloquei no comentário anterior não se conseguem abrir. Talvez agora se consiga.
Uma opinião de Thierry Meyssan bastante assertiva sobre a situação na Ucrânia.
http://www.voltairenet.org/article182425.html
Mais de 300 são detidos em Moscovo por gritar «não à guerra» na Crimeia
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=688349
Peanuts!
Ui! Estou deveras impressionado com a detenção desse mar de gente numa cidade que tem, no mínimo, uns míseros 8 milhões de habitantes. Sim senhor, isto é que é pôr as coisas na sua verdadeira escala… Prender 300 pessoas que se manifestam ilegalmente em Moscovo é um hediondo crime contra os intocáveis Direitos Humanos, já limpar à bastonada a Plaza del Sol madrilena, levando à frente mulheres e velhos, ou fazer o mesmo aos nova-iorquinos do “Occupy Wall Street” são, digamos… alcagoitas…
O bom desta situação na Ucrânia é que fez, pelo menos para aqueles que têm dois olhinhos, dois ouvidinhos e um cerebrozinho a funcionar pelo menos sofrivelmente, cair, de uma vez por todas, a máscara dos E.U.A. e dos seus sabujos da U.E. ( a.k.a. NATO): eles querem lá saber se a Rússia foi comunista e é actualmente capitalista, eles querem lá saber dos direitos humanos; o que eles querem é desmembrar todo e qualquer país que tenha o tamanho, a riqueza potencial e a população suficientes para lhes fazer sombra. E, acima de todos eles, querem desesperadamente fazê-lo à Federação Russa.
Os palhacitos sangrentos do Ocidente queriam abrir o seu caminho para o Oriente ( com o consequente prémio de matérias-primas, mão-de-obra servil, controlo de áreas energeticamente estratégicas e novos países a chuchar até ao osso pelos filantropos do FMI) via Ucrânia. O povo não foi a cantiga, a mostarda chegou ao nariz da Federação Russa… e… saiu-lhes o tiro pela culatra: na melhor das hipóteses, ficarão com a batata quente nas mãos – um país amputado da maior parte do seu território, um país astronomicamente endividado, um país governado por uma corja de raivosos criptonazis, um país que perdeu todas as suas saídas para o mar e, ó estupidez das estupidezes!, um país que depende a nível energético quase totalmente do vizinho que faz gala em odiar. Só jogadas altamente inteligentes, pois claro… E nada incendiárias, convenhamos…
Tudo no teu texto fede a propaganda stalinista. Devias ter vergonha.
Que serventia dão os ossinhos de Estaline quando há falta de um mínimo de conhecimento, logo há falta de base para qualquer argumentação coerente e histórica e politicamente minimamente exacta. Acorde, homem, saia desse frigorífico onde congelou a Guerra Fria e abra esses olhinhos para a realíssima esterqueira onde os senhores do dinheiro deste Mundo o querem enterrar ( e, se fosse só a si, estaria o Mundo muito bem, convenhamos).
Putin segue os passos de Bush: enquanto Bush queria “disseminar” a democracia, Putin agora quer “bloquear” o fascismo e o neo-fascismo. É um herói! (e não tem nada a ver com imperialismo, que isso é exclusivo dos EUA)
Há uma magna razão para Putin e a Federação Russa quererem partir os dentes a qualquer aventureira tentativa de instalar um regime nazi junto às suas fronteiras. Diria até que há 25 milhões de magnas razões: tantas magnas razões quantas as irrecuperáveis vidas ceifadas à União Soviética pelos nazis na Segunda Guerra Mundial. Entendeu ou precisa de ilustrações em anexo?
Há que lutar e combater o nazi-fascismo na Ucrânia e os pró nazi-fascistas da UE e EEUU.
Ontem na cadeia de televisão Al Jazeera, podia ouvir-se uma entrevista em simultâneo a três «comentadores»: um em Moscovo (professor de ciência política e supostamente «porta-vez» do governo de Putin); uma jovem analista política (em Londres) falando por um «think tank» britânico e finalmente um em Kiev (professor de ciência política e supostamente «porta-vez» do novo governo).
O mais «engraçado» foi que a certa altura o comentador ucraniano (de Kiev) fez como que um apelo à Russia, à União Europeia e aos EUA «para se entenderem» e (a parte curiosa…) DAR AJUDA AO NOVO REGIME PARA ESTE SE PODER LIBERTAR DOS FASCISTAS… (ou «ultra-nacionalistas…)
Dizia também o senhor lá de Kief, «Porque a “coisa” do fascismo não diz só respeito aos Ucranianos»… Ele lá devia saber do que estava a falar…
A melhor resposta ao delirante exercício de sectarismo do Francisco:
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=3715531&seccao=Alberto%20Gon%E7alves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1
LOL LOL LOL… o que foste buscar, o Alberto Gonçalves, esse fascista de merda sem vergonha na cara… És um bobo da corte muito útil a este blog o “gentleman”. Devias aparecer mais, isto sem ti não tem tanta piada LOL LOL o que tu foste desenterrar do esgoto, um arroto do Gonçalves LOL LOL LOL
Pingback: Crise na Ucrânia. Nada é mais importante que esmagar a ameaça Nazi-fascista. | cinco dias
É realmente uma pena que tantos milhões por todo o mundo lutem, às vezes ao ponto de porem em risco a própria vida, para irem viver para os países Imperialistas, ao mesmo tempo que nenhum habitante dos países imperialistas se disponha a emigrar para os países não-imperialistas… O imperialismo é tão mau, tão mau para as pessoas que até consegue comandar a sua vontade!
” imperialismo é tão mau, tão mau para as pessoas que até consegue comandar a sua vontade!”
E para o onfirmar basta estar atento aos milhares de imigrantes que morrem todos os anos no Mediterrâneo ao tentar alcançar o “conforto” do imperialismo.
Ou será a fome e a miséria que a isso obriga?
Porque esses milhares de emigrantes não tentam emigrar para os países não-imperialistas? Por exemplo, porque é que aqueles milhares provenientes da América Latina e que, por todos os meios, tentam emigrar para os EUA todos os dias, não tentam Cuba ou Venezuela? Teriam mais hipóteses de sucesso já que, em princípio, nenhum desses países os iria recusar e, como tal, poderiam entrar legalmente. Certo?…
Ou então veja-se o caso da RDA. Porque é que mesmo não tendo nenhum entrave, quase ninguém da RFA emigrava para a RDA? E porque razão a migração no sentido inverso era tão intensa que foi preciso construir um muro e alvejar a tiro quem tentasse atravessá-lo?
Será que o “imperialismo” controla a vontade das pessoas a tal ponto de elas insistirem em entregarem-se de braços abertos à exploração imperialista, ao invés de escolherem destinos não-imperialistas?
Andas desesperado.
O imperialismo é miséria.
As tuas mentiras denotam a falência do capitalismo.
Vives num mundo irreal.
Defendes a fome e a miséria que se vive nos países capitalistas.
Já os 200.000 portugueses que viviam tão bem, mas tão bem, aqui no seu país que se puseram na alheta e foram viver e trabalhar para Angola, não tiveram esse problema: ainda lhes sobrou uns trocados para o bilhetilho de avião, pelo que não tiveram que ir a nado. São as malhas que o “Imperialismo” tece.
E, já agora, uma vez que o caro senhor é um orgulhoso cidadão de um país “imperialista”, país que, ainda por cima, é membro dessa U.E. tão amiguinha da corja nazi que tomou o poder em Kiev, chegue-se à frente, homem, chegue-se à frente, e comece a dar o seu contributozinho monetário para a salvação da “democracia” svobodiana dos orgulhosos netinhos de Stepan Bandera. Só são precisos 30 biliões de dólares até ao final de 2014, mais uns modestos 1 bilião de dólares pagos à Federação Russa em contas de gás natural, para consolidar esse sonho lindo que é a emergência do primeiro regime anti-semita e nazi pós-Segunda Guerra Mundial. Vai ver que o seu generoso eurozito de solidária dádiva aos seus “compagnons de route” vai fazer toda a diferença…
O exemplo de Angola que trouxe à baila tinha exactamente que objectivo, já agora? Espero que não seja para mostrar um exemplo de cidadãos de um país imperialista (Portugal) que “emigram” para um país não-imperialista (Angola). Se for, então a conversa promete 🙂
Não vislumbro nenhum regime anti-semita e nazi a tomar o poder na Ucrânia, tal como não vislumbro nenhum regime marxista-leninista a tomar o poder na Rússia nas próximas décadas. Mas está no seu direito de alimentar as fantasias que quiser…
O exemplo veio à baila para lhe mostrar que o melhor é o senhor pensar duas vezes antes de abrir a boca para falar levianamente de supostos países subdesenvolvidos, porque o seu próprio país, para além de se aproximar a passos largos de índices de desenvolvimento próprios do Terceiro Mundo, não passa (isto nas próprias palavras dos seus governantes) de um protectorado. Tudo isto, claro está, cortesia muito atenciosa daqueles mesmos FMI e E.U. que querem pôr as suas mãozinhas de Midas na Ucrânia.
Quanto a fantasias, basta ler os seus inteligentes comentários anteriores para formar uma opinião acerca do quão bem está o senhor informado sobre aquilo que se passa realmente na Ucrânia. O senhor não tem a mínima noção dos antecedentes daqueles cavalheiros que levaram a cabo um golpe-de-estado em Kiev e muito menos tem noção daquilo que eles, em poucos dias, já fizeram e do muito de benéfico que, no futuro, pretendem fazer. O senhor não tem a mínima noção daquilo que está aqui realmente em jogo, e aquilo que o senhor não vislumbra, não o enxerga não porque não exista, mas sim porque o senhor sofre, perdoe-me a franqueza, de uma mais do que notória miopia política. Tal miopia foi fruta da época nesta mesma Europa há cerca de 70 anos e… foi o que se viu. Vá, por favor, informar-se e, depois, a gente fala.
Há por aqui muita gente que não quer perceber a situação na Ucrânia. Apenas dizem bem de quem tomou o Poder, porque o autor diz mal. Como o Francisco diz mal e é comunista, vêm para aqui uns idiotas chapados a defender as coisas mais ignobeis.
Eu sou socialista, e apenas digo que o artigo tem partes importantes que qualquer pessoa democrática deve ter atenção.
Ora bem… De vez em quando podem ler-se comentários com sanidade mental…
O caro amigo Nunes, desnecessário será lembrar-lho, sabe perfeitamente que essa postura por si tão bem denunciada não é nova: houve muito boa gente que, nos idos de 30 do passado século, fez vista grossa à terrífica ascenção do homem do bigodinho à “Charlot”, pois, afinal de contas, ele só queria pôr os “comunas” na ordem… Depois, foi o que se viu… E o curioso desta questão é que, nos dias que correm, nem “comunas” há para pôr na ordem. Só uma coisa posso eu concluir de toda esta história: para muitos dos nossos semelhantes a estupidez é não só recorrente, como se agrava muitíssimo e se aprofunda com aquilo que lhe devia dar definitivo remédio – as sangrentas lições da História. É dever de qualquer democrata, seja ele de esquerda ou de direita, escolher o lado certo desta barricada. Essa escolha não é, somente, um imperativo político: essa escolha é um imperativo moral e ético. Quem não fizer essa escolha está a tacitamente branquear os crimes do passado e a dar carta branca aos crimes do presente e a semear os crimes do futuro.
Para o futuro, de todos estes últimos anos, fica lavrado em bronze, para todo o sempre, um marco notável da estupidez mundial que dá pelo nome de Barack Obama: o primeiro presidente “negro” dos E.U.A. não fez a coisa por menos – promoveu os executantes de uma limpeza étnica dos negros líbios e levou ao poder num país europeu gente que nutre pelos judeus o mesmo amor assolapado que por eles tinha o cabo austríaco. É obra!!!
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