“É uma imagem de alegria. A Polícia assume a revolução cidadã, iniciada em 2011, com a coragem e a responsabilidade de quem sabe que nos cabe a nós, pessoas, defender o direito a uma vida digna. O Governo, o Presidente, a troika, em vez de nos representarem, estão a roubar-nos e a destruir a democracia com a “desculpa” da austeridade.
É uma imagem de esperança, pois mostra que a Polícia é feita de cidadãs e cidadãos. Além de protestarem, avançam com novas soluções: o fim da autoridade dum Estado, que ao executar políticas de uma injustiça tão extrema, tem como resposta o direito de resistência e de desobediência. Quando são os polícias a revoltar-se contra o Estado e a tomar as escadarias do Parlamento o sinal é claro – o Governo perdeu a legitimidade.
É uma imagem de futuro. Prova que as pessoas que aqui vivem, não desanimam nem desistem. Já passaram por tempos piores e souberam levantar-se do chão. Pessoas, polícias e não polícias, estão a unir-se, a organizar-se. Da próxima vez, encontramos-nos nas ruas.”
Onde houver uma arma que imaginem poder levar-vos onde não vos leva o poder da doutrina, é só bajulice…
“O Governo, o Presidente, a troika, em vez de nos representarem, estão a roubar-nos e a destruir a democracia com a “desculpa” da austeridade.” Plenamente de acordo.
…Mas… então, não fazemos nada? É só ‘comer e calar’? Aguentar, protestar verbalmente, acreditar que a burguesia será sensível aos nossos argumentos… ‘et s’en ira!’?
No tempo do salazarismo – os antepassados desta ‘gente’ – sabíamos que eles só saíram pela força.
E agora? São assim tão diferentes? Porquê esta cobardia colectiva, esta falta de coragem?
A. Cerqueira
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