Referendo para a Independência da Catalunha já tem data marcada, 9 de Novembro de 2014.

Para lá das eleições Europeias em Maio e o novo memorando em Junho, o ano que aí vem já tem mais um evento “choque” com data marcada. Ontem várias forças Catalãs, da extrema-esquerda ao nacionalismo conservador, acordaram as perguntas e data do referendo sobre a independência da Catalunha.

O Rajoy já disse que o referendo não se vai realizar… Eu não tenho a certeza. Aquilo que sei é que a tensão sócio-política que se adivinhava  após os resultados eleitorais de 2012 não esmoreceu e sobe de tom.

É sintomático que quase em simultâneo é divulgado que o nível de endividamento do Estado Espanhol ultrapassou as previsões… Com o desfazer das ilusões (nacionais e europeias) quanto à pífia retoma e ao real significado do fim dos actuais resgates, todas estas tensões só tenderão a se reforçar.

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8 respostas a Referendo para a Independência da Catalunha já tem data marcada, 9 de Novembro de 2014.

  1. Cá para nós, o melhor é ter cuidado... diz:

    O melhor é não levar os catalães como sendo pouco «radicais».

    Eu sei pouco da História do meu antepassado porque me pareceu «mesmo, mesmo demasiado violenta», figura proeminente espanhola durante o Séc. XVIII e devidamente estudada pelos «ditos» Historiadores (seja lá do que for): «quem conta um conto, acrescenta um ponto» … «um conto é uma variante de um mito» … bem, uma verdadeira «canseira» …

  2. Carlos Carapeto diz:

    Enfraquecê-los e dividi-los é a melhor estratégia para os vencer.
    E a falta de resposta aos seus próprios problemas por parte do capitalismo Europeu, este é um bom começo.

  3. m. diz:

    Pois, mas estes exemplos aprendem-se em casa.

    (1) Lembro-me perfeitamente de ter ido «desterrada», devia ter uns 2 ou 3 anos para Tetuán, Marrocos, (viver com a minha avó espanhola porque ela, por seu turno, se encontrava «exilada» em Marrocos, onde foi «assinado» o meu avô espanhol, durante a Guerra Civil de Espanha). Foi um «belo» começo de vida na Terra.

    (2) A «Anima Mundi» deve andar muito, mas mesmo muito chateada. (quando procurar na internet, coloque Anima Mundi/Jung, para perceber alguma coisa porque a internet pode também pode ser dissuadora, enganadora, mentirosa com «todos os dentes»).

    Toda esta «arquitectura» faz parte do esquemáticos de Bilderberg (Pinto Balsemão, António Seguro, Paulo Portas, Luís Amado, Clara Ferreira Alves, entre outros que não deram a cara, foram os convidados nos últimos anos para fazer parte do grupinho para nos exterminar), ou seja, matar.

    Fazem parte do mesmo Grupo de Iluminados, dizem eles, porque se julgam muito conhecedores, deve ser mas é do 5º Império (Fernando Pessoa? Não me diz nada… fartei-me de ouvir umas confereciazinhas sobre isso – soube-me a muito pouco e a umas grandessíssimas mentiras, tautologias, hipérboles, etc.).

    (3) Comigo não brincam porque eu não tenho medo destas gentes todas e tenho «estruturas autónomas de defesa» fortíssimas, muitíssimo sólidas porque há umas ditas «alminhas» que estão interessadas que eu me mantenha viva e não tenho medo de morrer (para mim, trata-se de um processo … eles não entendem isto).
    Mas, atenção, não sou heroína nem mártir.

    Mas isto, estas gentes que se dizem muito, muito conhecedoras e sabedoras na TV, jornais, rádios, são dominadoras e exterminadoras do tipo nazi (eugenia, selecção da espécie humana, que dê mais jeito aos ditos dominadores).
    Fingem que gostam do Povo Português mas odeiam-no e abominam-no. Quem lhes dera ter as pessoas que estão a morrer nas Primaveras Árabes, cá, como mão de obra «escrava».

    Atenção: eles não gostam destas «independências» que me «caracterizam»( ora, bolas!), tal como outras «irmandades» (Opus Dei, Maçonaria e por aí fora, já perdi a conta porque não me interessa absolutamente nada).

    No fundo, no fundo, o que estas gentes vendidas ao Estado-Banqueiro querem é literalmente «exterminar» o Povo Português, entre outras massas populares de outros países que não o nosso. Fazem parte do mesmo grupinho, com os seus acólitos, é claro.

    O que esta «canalha» não sabe é que nós, Povo Português, estamos mais juntos e unidos do que nunca. Por exemplo, já quase ninguém que conheço vê a dita TV, jornais trocamos a rir e a brincar, rádios, bem nem ouvimos…
    Antes pelo contrário, falamos entre nós. Eu costumo fazer autênticos «comícios» na zona onde vivo e com desconhecidos, trocamos impressões e estamos UNIDOS.

    (4) Na altura dos problemas «em Catete», Luanda, Angola, anos 60 (com todo o respeito que tenho pelos ex-combatentes da Guerra nas Colónias, Ultramar) fui desterrada com a minha irmã para Marrocos O meu pai (anti-colonialista) tinha um carabina debaixo da cama em África durante muitos anos. Ficámos «vacinada» com as armas . As pessoas que conheço já andam a «limpar as armas».e já andam todos com armas em casa. Não acho nada má ideia face ao que estamos a viver: chama-se auto-defesa. É um chatisse? Pois é. Mas mais vale prevenir do que remediar, sempre ouvi dizer.

    (5) Estão-nos a pôr à fome e a enfraquecer, pensam eles. Bem a fome, dá raiva, não tem Leis. Pois, mas La Boétie, também li e não só eu, não foram só eles …

    Terrorismo de Estado? Pensam que é novidade? Não, não é. Cultura do Medo? É uma brincadeira. Os «gajos» e «gajas» da «Direita e também da dita Extrema» (PS/PSD e CDS), leiam lá uns contos de fada que vos fazem muito bem. Aconselho, «for starters» a leitura de «João e o Pé de Feijão».

    (6) A minha primeira língua foi a espanhola. Falava português/espanhol: «mitad/mitad». Convém dizer que o meu pai, embora educado nas «Caldinhas»(Jesuítas), tinha um espírito demasiado «independente» e não gostava de «irmandades».
    Superiormente inteligente, mas enformado pela «doutrina jesuíta». Pois, comigo a coisa não pegou. Foi uma chatisse…deu os ditos «problemas familiares» … isto de doutrinas é o que dá …

    (7) Gosto de ler Theilhard de Chardin («Le Milieu Divin») e Sri Aurobindo («Life Divene»), entre outros «pensadores». Para esclarecimento: Sri Aurobindo foi precursor da independência da Índia, à «porrada e pancada nos ingleses» na práctica; não deixou «discípulos», mas fizeram-se discípulos à «tripa forra» e «ganharam» com isso. Lá a Blavatsky e Théon, nesta altura, não me interessam muito.

    (8) Interessa-me muito e estou empenhada no Povo Português, fazendo parte integrante dele: unida com as massas populares numa luta de classes «à porrada e pancada» se for preciso.

    Se for preciso dar porrada, pois muito bem, cá estou eu, e não me subestimem. No colégio interno era conhecida pela alcunha de «Crustáceo». Imaginem lá a resistência… ainda estou viva… já passaram muitos anos …

    (9) Convém COMBATER TODOS OS DIAS, não é só a LUTA CONTRA O PACTO DE AGRESSÃO, mas trata-se de um verdadeiro COMBATE porque se não teremos de fazer face a uma «tragédia ingerível»: com que cara para nós próprios???
    Vamo-nos confessar e penitenciar? Do tipo ex-nazis depois ter exterminado, morto nas câmaras de gás e não só, em «experiências de laboratório macabras», milhões de crianças, mulheres e homens indefesos?
    Bom, isso, não será comigo…
    Isto de ser uma Cruz para a Vida (Doutrina Católica), também não é comigo. Vi muito disso.
    Uma autêntica tragédia de percurso de vida.
    Chegou e não quero mais disso.

    Finalmente, já anda muita gente «acordada», valha-nos isso …

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