O fenómeno do desemprego assume cada vez mais importância na esfera pública face às estatísticas avassaladoras que apontam para uma taxa de 11% na Europa, sendo esta sempre calculada por defeito e nunca correspondendo à realidade. O cenário torna-se verdadeiramente assustador se nos focarmos especialmente nos casos de Portugal, Espanha e Grécia, onde a taxa real facilmente acrescentará vários pontos percentuais à verborreia do governo e dos institutos de estudos.
Mas a tendência para o aumento do número de desempregados deve sempre ser relacionada com a precariedade na mão-de-obra, ou melhor dizendo, de como o capitalismo mundial procura regressar à taxa média de lucro de anos anteriores, maximizando a exploração através da fragilização do vínculo laboral. Um trabalhor precário é um trabalhador que se quer isolado, atomizado socialmente e sem capacidade colectiva de luta. É neste sentido que considero importante debater estas questões numa perspectiva presente e com os olhos postos no futuro. Não apenas como tema de sensibilização social mas principalmente como debate e análise da dinâmica nas relações laborais actuais e potenciais formas de luta. Nos próximos dias 8 e 9 de Novembro, a Associação de Combate à Precariedade – Precários Flexíveis realizará o Fórum Precariedade e Desemprego no Mob e contará com oradores diversificados, além de várias actividades neste âmbito.
Para inscrições e consultar o programa.
Evento no facebook.
Os impostops altos também provocam desemprego, ou não?
E pobreza aos esbulhados.
Deixo-vos um link muito interessante:
http://diariododistrito.pt/index.php?mact=News,cntnt01,detail,0&cntnt01articleid=1267&cntnt01returnid=84
É de um jornal regional (digital), Diário do Distrito (Setúbal), que reproduz o artigo «O esbulho fiscal no distrito de Setúbal», saído Sábado, 2/11, no Expresso, Caderno de Economia, pág. 30.
Este assunto merecia um post, mas duvido, tenho a certeza, de que não merecerá.
È a diferença entre o que se diz e o que se faz..
Com um pedido de desculpas ao Frederico Aleixo que neste post dá voz a um dos problemas centrais da nossa sociedade e ao qual aqui nos devíamos cingir, quero chamar a atenção do porfiado esforço de Oliveira na sua tentativa de condicionar os temas abordados pelos autores aqui no 5 dias, enquanto tenta atirar a bola para canto, de modo a fugir aos “incómodos pormenores”.
Pelo meio o serviço ao expresso, justificando inteiramente a opinião que se deve ter de quem anda metido a este nível com tal folha. E no princípio, no meio e no fim o “trabalho ” do Oliveira que se esforça já pela enésima vez, de dar voz ao seu TPC, não só aqui, mas também noutros blogues muito mais paradigmáticos do sentir deste António como o Blasfémias. Chega a ser patético o esforço de lambe-botismo como “sugere” o tema ao dito blog.
Como Oliveira tem a certeza de, tudo se resume afinal a um simulacro de debate. Uma manobra de propaganda de um manga de alpaca do ministro da informação governamental. Quando o debate for a sério e no sítios adequado poder-se-á desmontar peça a peça a peça montada pelo expresso e replicada à peça pelo Oliveira.
Até lá é confrontá-lo com as suas manhas e recusar pactuar com estes processos pouco dignos de actuar.