Imperdível. Uma entrevista fabulosa neste mundo que prende crianças em casa, fechadas em espaços, agarradas a máquinas de TV e computadores, caladinhas para não chatearem, sem cuidado com a educação e, finalmente, drogadas com ritalina. Maria AparecidaAffonso Moysés é professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e recusa-se a receitar ritalina a «qualquer criança» porque «jamais o faria a um neto» dela: «A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro». É de gente assim, gente com esta coragem, que um melhor será feito.
procurar
autores
- 5dias
- ana catarino
- Alexandre de Sousa Carvalho
- António Mariano
- António Paço
- Bruno Carvalho
- brunopeixe
- Carlos Guedes
- Joana Lopes
- Clara Cuéllar
- João Vilela
- zenuno
- Luhuna Carvalho
- Francisco
- fmrosas
- Frederico Aleixo
- Paula Gil
- Gui
- Ivo Rafael Silva
- João Torgal
- João Labrincha
- José Borges Reis
- luismiguelrainha
- Miguel Afonso
- Mário Machaqueiro
- Renato Teixeira
- Morgada de V.
- Nuno Bio
- nunotito
- paulogranjo
- Pedro Bismarck
- pestanandre
- pfjo
- paulo jorge vieira
- Rafael Fortes
- raquel freire
- Raquel Varela
- Ricardo Ferreira Pinto
- Rita Veloso
- sergiovitorino
- Luís Bernardo
- Tiago Mota Saraiva
- Tiago Sousa
arquivo recente
- Janeiro 2015
- Dezembro 2014
- Novembro 2014
- Outubro 2014
- Setembro 2014
- Agosto 2014
- Julho 2014
- Junho 2014
- Maio 2014
- Abril 2014
- Março 2014
- Fevereiro 2014
- Janeiro 2014
- Dezembro 2013
- Novembro 2013
- Outubro 2013
- Setembro 2013
- Agosto 2013
- Julho 2013
- Junho 2013
- Maio 2013
- Abril 2013
- Março 2013
- Fevereiro 2013
- Janeiro 2013
arquivo 5dias.net
acesso ao arquivo 5dias.net.tags
- anti-fascismo
- anti-imperialismo
- assad
- Austeridade
- autárquicas
- BE
- Bloco de Esquerda
- Brasil
- capitalismo
- cavaco
- cavaco silva
- CGTP
- Chipre
- cinema
- cinema português
- Crimeia
- Crise
- Demissão
- desenhos
- Donetsk
- Economia
- efeito boomerang
- eleições
- Esquerda
- Euro
- Europa
- fernanda policarpo
- Governo
- Greve
- Greve Geral
- grevegeral_27jun2013
- guerra civil síria
- hezbollah
- i
- ilustrando
- Imperialismo
- Indústria
- Itália
- iv reich
- Le Monde
- liberdade de expressão
- Luta
- luta de classes
- luta social
- manifestação
- manifestação cgtp
- Movimento de Massas
- Movimentos
- movimentos sociais
- Nelson Arraiolos
- piquete sombra
- podemos
- Poesia aos domingos
- porto
- Portugal
- Professores
- Protestos
- PS
- que bem que se está na rua
- Que se Lixe a Troika
- Relvas
- renatar por aqui
- resistência
- revolução
- rússia
- subvertizing
- Síria
- Troika
- Turquia
- ucrânia
- União Europeia
- urbanismo
- vídeo
- Vítor Gaspar
- youtube
facebook
É engraçado que me chegaram a chamar de reaccionário em reuniões de professores porque sempre mostrei o meu desagrado em relação à solução ritalina a que os “especialistas” tanto recorrem para “domesticar” os comportamentos de alguns alunos.
Por iniciativa da minha irmão, o meu sobrinho aos 14 anos deixou de tomar os remédios prescritos pelo Nuno Lobo Antunes do Cadin e está muito melhor (só os tomou durante 4 meses). Muito melhores notas. Mais calmo, atento e concentrado. E também mais alegre. É dislexico, mas também eu.
Mais um grande negócio das farmacêuticas. Nuno Lobo Antunes é accionista?
Ter filhos começa por ser um empecilho a ‘viver a vida’, e acaba numa maçada cheia de contrariedades!
Dar a droga ao puto é tão só a expressão dessa busca da felicidade fundada em ócio e irresponsabilidade.
Eu tenho 28 anos, e fui diagnosticada com TDAH com 9. Minha mãe jurou que era falta de vergonha na cara. Eu comecei a tomar ritalina faz 4 meses e fui promovida pela primeira vez na minha vida. Pela primeira vez eu consegui começar e terminar uma tarefa sem interrupções. Hoje vejo minha filha sendo identica a mim e me questiono o que fazer. Não quero droga-la, mas só eu sei o que passei na minha vida, mais ninguem. Vou tentar tratamentos alternativos, psicopedagogicos etc. Mas acho que o grande x da questão é: o diagnostico. É uma doença séria e não é tão comum quanto todos acham. É genetica e eu herdei do meu pai, que hoje é uma pessoa muito infeliz pelo erros que cometeu e eu estava indo pelo mesmo caminho. A Clara tem 6 anos e ela é a unica criança da sala que não lê, simplesmente por que não quer. Sinceramente não sei o que faço, pois o tratamento alternativo tbm é bem mais caro e olha que a ritalina não é barata. Vejo todas essas criticas e fico confusa, por que se eu for dixavar a minha história eu saio como a vilã, mas é bem mais cimplicado do que parece. Só eu sei o quanto.
Estive vários dias a pensar o que havia de dizer. Quando o meu sobrinho foi diagnosticado (aos 14 anos, demasiado tarde e muito «mal» já havia sido feito) com o ADHD juntamente com dislexia, a minha irmã quase que desmaiou. Recuperou logo a seguir porque não podia ficar desmaiada, não é? Retirou o filho do colégio privado (onde o miúdo andava desde os 6 anos, mas também já não aguentava a despesa) no fim do ano escolar e foi para a escola pública. Ele fez todos os testes para apresentar na escola para comprovar que tinha o ADHD e dislexia. Às tantas, ele, até andava complexado! O miúdo gostava muito de cantar ópera. Assim, foi logo para um coro (penso que da câmara municipal onde vivia), para ele aprender a acalmar-se e a libertar a ansidedade através do som: um trabalho feito através do controlo e da concentração da respiração. Começou a aprender guitarra para também começar a concentrar a sua atenção nos seus gestos e a partir daí tudo ficou um bocado mais fácil. A minha irmã também começou a «cantar» com ele sempre que podia (ela escolheu os mantras tibetanos), o que o miúdo adorou. Teve bom resultado. Mas cada caso é um caso …