está a ver a rua de Santa Catarina? a rua comercial por excelência da baixa, ligando o antigo Largo da Aguardente (aka praça-jardim do Marques) à praça da Batalha? Pois, essa mesmo – reportagem fotográfica by gui, ana e filipe, de passagem e a passeio pelo Porto. eu desafiei, eles apontaram e dispararam e agora eu selecciono uma parte delas (post a seis mãos, portanto). Para que não digam que não está a acontecer. Porto, 2013.
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Eu nasci em Lisboa e moro em Lisboa, mas vou muitas vezes ao Porto. Gosto de passear pela Rua da Cedofeita e pela Rua de Santa Catarina, ver o movimento as lojas as pessoas . Mas ultimamente fico triste e de certa maneira amargurado por ver o que estes gajos que nos governam estão a fazer a esta e outras cidades. Um nojo a política destes funcionários do grande capital internacional.
que não lhe doam os dedos nas teclas.
Consegue enumerar os artigos que você (sim, você) comprou numa das lojas que fechou? Apesar de não andar normalmente pelo Porto, conheço-as quase todas.Vá, diga lá.
1. não gosto da atitude
2. não tenho nada que lhe prestar contas
3. também não faço muitas compras, e isso não me incomoda nada (o não fazer compras)
4. as compras que eu faço frequentemente, são no supermercado/mercearia do sítio onde vivo, perto do marquês.
5. o meu parâmetro de ‘fazer compras’ no que toca a coisas mais raras é local, o que significa que tento comprar tudo em costa cabral (tshirts-roupa-sapatos) ou na rua do almada, quando são coisas para obras cá em casa. só em lojas pequenas. não entro em shoppings salvo razão de força maior (o que significa que deixei de ir ao cinema). vá, às vezes cedofeita, no máximo.
(satisfeito? raio de atitude.)
Respondi-lhe mas parece que a resposta desapareceu.
Vou tentar reconstrui-la:
Pontos 1 e 2: Tem razão, não devia ter personalizado a pergunta. Não tenho absolutamente nada a ver com a sua vida.
Apenas acho redutor que se considere que é “esta” austeridade que está a destruir o comércio local. Este está condenado desde a altura em que os governos centrais, coadjuvados pelas autarquias,com a entusiasmada cumplicidade do povo, permitiram as catedrais de consumo dos belmiros e companhia. Muitas vezes a morte desse comércio tradicional acontece em períodos de “boom”, real ou apenas aparente.
Os pontos 3 a 5 correspondem exactamente ao tipo de vida que eu também pratico em Lisboa.
Cumprimentos.
Brilhante
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é tudo tão triste
é mesmo. e o problema principal é que quando fecha uma loja de bairro, se e quando reabrir é uma «cena gourmet» para turistas. o que é gentrificação, também, além das pessoas que são expulsas do centro para a periferia. é uma forma de expulsar, via ‘capacidade de consumo’ dos portuenses. esta cidade não pode ser só para turistas.
Dantes era “só” as casas abandonadas..agora também as lojas!..
… é. porquê? … porque as pessoas não têm dinheiro, com todos os cortes e que tais, e lá matámos o mercado interno, que, até ver, era o único que havia. em nome das tais exportações que hão de vir… (not). suponho que se boicotássemos os shoppings e tentássemos manter as lojas de proximidade,,, ajudava qualquer coisa.
O Sr. José Sequeira está sempre pronto a criticar quem prima por valores de generosidade. Julgo que isto são ainda marcas de quem votou muitas (e muitas vezes) no partido do Sr. Pedro Mota Soares. Lá porque o Sr. José Sequeira descobriu agora a democracia (votando CDU nas autárquicas), não é razão para criticar tão duramente as pessoas que defendem valores, onde ele agora se tenta situar (mas à sua maneira).
Quanto às fotografias, quero dar-lhe os parabéns pelo trabalho. Tudo isto que se está a passar é uma vergonha, muito a custo da ganância de alguns senhorios que tentam adquirir rendas inacessíveis. Se esta ganância continuar, Lisboa e Porto vão tornar-se cidades fantasma.
obrigada mas não fui eu que tirei as fotos – foram dois visitantes algarvios que vieram fazer uma tour (ver http://theworsttours.weebly.com/, também em link no post) e que alinharam no desafio de registar as lojas vazias em sta catarina. há ruas em pior estado mas como assumo que quase toda a gente que já veio ao Porto conhece esta rua…
quanto à questão do valor das rendas, é possível que estejam muito inflacionadas, não tenho bem noção. mas com a cidade vazia (o som da cidade baixou de volume, como hei de explicar isto? a emigração em massa. a um nível tão inimaginável como o número de lojas e casas vazias) e a depauperização crescente de grandes partes da população (ver esta reportagem, por exemplo: http://www.publico.pt/temas/jornal/sos-na-zona-pobre-27140130), a efectiva redução nos salários, os cortes, o aumento do desemprego, o encolher propositado do mercado interno (relembro a teoria gasparviana-passista do ‘temos de empobrecer’) não sei quando reabrirão estas lojas. seja com qual renda for.
Sr. Herberto
Votei CDU (e continuarei em princípio a fazê-lo, especialmente nas próximas legislativas), como disse na altura, pela honestidade e patriotismo que encontrei nos seus principais dirigentes, isto comparando-os com os que até me seriam politicamente mais próximos. Mas não haja ilusões, as minhas “ideias” políticas, aquilo que gosto ou não, aquilo que apoio ou desapoio, continuam as mesmas que tinha quando votava CDS. Você pode interrogar-se se isso é possível. Pelos vistos, sim.
Já agora pergunto-lhe se percebeu a “nuance”. O seu comentário sobre os senhorios gananciosos também causou algum desconforto,uma vez que a mensagem que interessa passar (spin?) é simples: até aqui estava tudo na maior, “estes” é que estão a dar cabo disto, coisa com que eu objectivamente não concordo.
Cumprimentos.
Triste realidade…
Um esquecimento imperdoável: As fotografias estão excelentes. Felicitações e – já agora – felicidades a quem as tirou.
Se fizer uma visita pela Rua Augusta, verá que o comercio local tambem está a morrer….Mas ja de ha uns anos para cá…..Eu sei que agora a austeridade serve para tudo…..mas que o comercio local esta a morrer é um facto…..mas se reparar bem….primeiro deveria culpas os grandes centros comerciais por isso….porque o povo, prefere ir para o centro comercial passear e comprar, do que voltar ao comercio de rua.
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