A 29 de Janeiro de 2009, um então escriba desta tasca, cheio de propriedade, perguntava se seria possível “Recordar e discutir Ulrike Meinhof”. Tinha razão em duvidar. A resistência precisa de um espaço onde tudo seja passível de ser recordado e discutido. Que não se dê ao desplante de deixar de discutir mais do que o estado do tempo. Ulrike Meinhof faria hoje 79 anos. Glückwunsch Ulrike! Sie verstärkt fehlt…
O Carlos Vidal traduziu bem, para português, aquilo que aqui, sem necessidade nenhuma está em inglês no seu título. Porra, pá, ou bem que ia no previsível original em Alemão ou bem que se traduzia, para quê meter numa terceira língua, ainda mais língua de gringo?
Perguiça pura e dura. Mas o link do CV está ai para os leitores mais exigentes. 😉
Belíssima homenagem e a questão deve passar a ser esta: a resistência tem de separar a legalidade da legitimidade. Isto é, o que é legítimo (a luta de Ulrike) pode não ser legal e o que é legal (o capital-parlamentarismo) não é legítimo. Deste modo, a resistência é a que for a de cada momento: umas vezes institucional, outras não institucional e outras as duas coisas. Grande abraço. cv
Nem mais, nem menos. Até amanhã!
Renato.
Tenho no meu pequeno escritório entre muitas outras fotos uma de Ulrike Meinhof, Andreas Baader e Gudrun Ensslin, pessoas que muito admiro pela sua coragem e dedicação às causas revolucionárias.
Como também tenho uma enorme admiração por o recentemente falecido General Vo Nguyen Giap e é com bastante tristeza que não encontrei em nenhum dos Blogues de esquerda alguém a fazer-lhe uma justa e merecida homenagem.
Pois… andam chatos os blogues de esquerda, e os de direita nem ler se conseguem tal é o primarismo. Felizmente sobre isto haverá algo a fazer.