Sugeria ao Porto de Lisboa abrir o porto aos lisboetas e a quem queira visitar o mesmo para que todos possam ver de perto o que significa ser estivador e abastecer uma capital de mercadorias. O porto de Barcelona abriu-nos as portas como abre o porto de Gotemburgo à sua população e outros portos, como no Brasil, onde os investigadores – historiadores, fisiatras, assistentes sociais, etc. – que trabalham connosco nestes estudos do trabalho portuário têm acesso aos trabalhadores e ao porto. Veremos se depois disto, de um passeio por um porto, debaixo de gruas gigantes que carregam toneladas de peso manejados em transportes altamente instáveis – que todos os anos matam estivadores pelo mundo -, alguém acha que um estivador é uma categoria privilegiada. O que comemos, vestimos, usamos, indispensável ao nosso dia a dia não vem da caixa do supermercado, fez um longo caminho onde a produção e o transporte são determinantes.
O sindicato de estivadores não tem trabalhadores permanentes – todos trabalham na estiva e dedicam algumas horas ao sindicato. Não há trabalhadores eventuais nos seus 1200. Todas as semanas, à quarta feira de manhã, há um plenário geral de trabalhadores.
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Qual o salário médio dos estivadores?
Qual é o lucro médio dos patrões dos portos? Como sabe o salário que não é pago aos estivadores não vai para a educação, a saúde ou a riqueza colectiva, vai para os patrões. Quando um sobe o outro desce, caro.
Lamento, mas isso está mal analizado.
Quando os salários sobem, os preços e os lucros tendem a subir.
No caso dos portos, há normalmente situações de monopólio regional, sobem os preços até que ao importador/ exportador compense o desvio para outro porto (o que sempre acresce o custo e o tempo de deslocação).
Daí que os estivadotres abusem dessa situação de domínio e os patrões cedam facilmente até ao ponto em que perdem volume de negócios e tenham lucros marginais insignificantes.
Assim, a questão não é a dos ‘coitadinhos dos estivadores’ mas sim o de por fim à concertação estivadores/ patrões de maximizarem ganhos a partir de uma posição de domínio.
Ora os portos não lhes pertencem, e foram construídos para serviço da comunidade e não de uma classe profissional e seus patrões.
Toda a dramatização dos riscos da profissão é um cenário ridículo, pois pior riscos existem na construção civil ou nas minas e ninguém anda a tecer loas aos trolhas e aos mineiros!
Se considera que os estivadores são assim tão bem pagos porque não vai alancar com pesos ao lado deles ?
Seguramente fala da memória do século passado!
Raquel
Não me diga que está, no seu post, a criticar os sindicatos portugueses cujos dirigentes são permanentes.Olhe que eles zangam-se…
Se em Portugal os responsáveis por os sindicatos de maior dimensão exercem o cargo a tempo inteiro considera que nos outros países é diferente?
Estou interessado saber onde isso não acontece!
Engraçado, a Raquel teve a visitar o porto de Barcelona, mas nao sabe o ordenado medio de um estivador espanhol….
Quando lhe fazem a pergunta, nao responde…chuta para canto!!!
E critica os sindicatos portugueses (clap clap clap)….tantas vezes aplaudidos aqui no burgo…..cuidado que os seus colegas de blog podem ficar ofendidos….