Ontem, antes de irmos todos para a caminha, a nossa querida RTP decidiu colocar num programa ao serviço de todos os governantes os contos e lendas do papão comunista com que José Milhazes nos gosta de presentear.
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Penso que foi tudo muito coerente: Herman prostituta a fazer o frete eleitoral, Milhazes prostituta e uma ex prostituta, a fazerem de escritores.
Bravo!
Só pode ter sido uma «inocente coincidência»… Eles eram lá capazes de «maus pensamentos»… «Conspiração» é só para os outros.
As minhas desculpas por ser o único comentador, mas vi o programa e ouvi as conclusões absurdas de José Milhazes, ao dizer que o pior erro dos comunistas tinha sido a de construir excelentes escolas e universidades, pois assim possibilitaram a descrença nesse mesmo ideal. O que dizer daqueles russos que hoje sentem saudades da União Soviética e que também frequentaram as mesmas escolas e universidades? Uma conclusão estúpida de José Milhazes que depois teve o brinde merecido: a companhia da ex-acrtiz pornográfica (e porque não dizer prostituta), Sasha Grey. Só faltou esta dupla acabar o espectáculo com uma cantiga de amor.
Mas saudades não é só em Portugal?
estou a ler o livro do milhazes e ao cruzar informações com pessoas mais velhas chego à conclusão que é bastante coerente… se há partido que faz da liberdade de expressão uma bandeira é o pcp, o curioso é que depois tentam silenciar quem não segue a sua ideologia cega.
Também confere;
O nick e quem fala na “ideologia cega”
🙂
Grande injustiça para com José Milhazes, um homem honesto. Foi o próprio a lembrar ao Herman José o período de reflexão. Os blogs são uma ágora, mas… haja paciência para a mito da perseguição…
ah, nenhum reparou antes que era dia de reflexão e que por acaso iam falar de um livro onde se cascava num partido. o honesto milhazes achou que tinha lá ido para falar de cardiologia ou de bolos e acabou surprendidpo pelo livro em cima da secretária do herman.
Grande justiça foi colocá-lo ao lado da estrela de filmes pornográficos, Sasha Grey. Lixo com lixo se paga.
Lendas do papão comunista? Olhe, sabe uma coisa? O José Milhazes conhece melhor o “papão comunista” do que você. Por isso, ele sabe muito bem do que fala.
Se não tem argumentos sólidos, faça a única coisa decente que se impõe: cale-se.
Então não?
Já agora,mas desde quando um trauliteiro boçal chega aqui ( ou ali) e manda calar os outros, dessa forma inenarrável como faz este cmvg? Parece aquele pataroco e pré-senil rei de espanha …
O paizinho não lhe terá ensinado melhores modos?
foi uma vergonha o Herman José levar ao seu programa um jornalista de nome José Milhazes um anticomunista do tempo da pedra lascada.
Se tudo aquilo que José Milhazes diz ser verdade, é de facto mentira, porque o PCP não vem desmenti-lo ou intentar uma acção por calúnia?
o que não falta, por exemplo no blogue do vitor dias, é gente do pcp a desmentir milhazes.
havia de ser bonito o resultado do pcp a intentar a alguém uma acção por calúnia.
Infelizmente Milhazes foi também trazido a estas páginas num post extremamente infeliz e inconsequente ( ou talvez não) de Raquel Varela que desviou assim a discussão para o acessório e o inútil Por isso ,e como é costume nesses casos teve os apoios que teve.
Mas deixemos este triste episódio e passemos aos factos:
http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2013/09/vem-ai-mais-do-costume-ou.html
E como o que é demais cheira mal e fede mesmo a grande distância eis o testemunho de alguém claramente insuspeito de simpatias comunistas:
Rodrigo Sousa Castro – Presidente
Superintendente para a Extinção da PIDE/DGS e LP
A TODOS OS MEUS AMIGOS DO FB PEÇO O EMPENHO EM LEREM O QUE SEGUE E DIVULGAREM SE ACHAREM JUSTO. É QUE JÁ NÃO É ADMISSIVEL TANTA MENTIRA E DEMAGOGIA.
Quando a 26 de Abril de 1974, finalmente as Forças Armadas tomaram a sede da Pide/Dgs na rua António Maria Cardoso em Lisboa e ocuparam o forte de Caxias libertando os presos políticos, um dos factos que constataram foi que na sede, os agentes da Pide acossados pela Revolução, haviam queimados substanciais quantidades de documentos, não numa incineradora que tivessem para o efeito, mas numa singela lareira revelando logo ali, o estado da arte a que tinha chegado a policia politica da ditadura.
Como não foi possível identificar na totalidade os documentos queimados, sabendo-se todavia que ma maior parte eram listas de colaboradores e informadores e de redes pessoais de informadores que eram exclusivo dos agentes mais graduados da policia politica , inspectores e sub- inspectores, é absolutamente razoável presumir que alguns desses documentos conteriam algum documento relacionado com as policias politicas congéneres inclusive com a CIA.
Acrescente-se todavia, que nessa altura, 90% dos efectivos e da actividade da Pide /Dgs, realizava-se nos três teatros de operações militares em África a beneficio das Forças Armadas Portuguesas, especialmente o Exército, com quem colaboravam estritamente, não só no domínio da pesquisa coberta das informações, como em actividades extra fronteiras, e até em contactos com os movimentos ditos de Libertação.
Na Metrópole, isto é em território Nacional Europeu, tanto a sede como a prisão de Caxias, foram ocupadas em permanência pelas Forças Armadas, quer unidades do Exército , quer da Armada, incluindo a prisão de Alcoentre, onde milhares de agentes e informadores, foram “ depositadas” com o intuito de serem julgados.
A ocupação, guarda e defesa dessas instalações, manteve-se ininterruptamente nas mãos dos militares até 1982 ( fim do Conselho da Revolução), embora com a substituição das guarnições logo após os acontecimentos politico-militares de 25 de Novembro de 1975.
Ao organizarem a guarda das instalações e arquivos os militares, através de uma cadeia hierárquica conhecida, formaram uma comissão, chamada Serviço de Coordenação para a Extinsão da Pide/Dgs e LP. Nela aceitaram integrar elementos dos vários partidos e forças politicas, que reivindicavam um passado de luta antifascista, entre outras, O PCP, O Ps, a Luar, o MRPP etc. Esses elementos são conhecidos e grande parte, creio eu, ainda hoje é viva , felizmente. Entre eles estava um menbro do comité central do PCP, o snr Oneto ligado ao PS, o dr. Caldeira do PS e hoje da fundação Mário Soares e outros cidadãos ligados ás forças que referi.
Estas forças , particularmente o PCP, que tinham aliás os correlativos simpatizantes no seio das Forças Armadas da altura, procuraram numa primeira fase e rapidamente, indagar das listas de colaboradores e informadores por forma a puderem rapidamente sanearem as suas fileiras e exercerem alguns ajustes de contas. Digo particularmente o PCP, que obviamente teve chocantes surpresas.
Mas a questão essencial, é que este heterogénio grupo politico civil que passou a fazer companhia aos militares, exerciam uma vigilância mútua de tal ordem, que é absolutamente delirante pensar, nas colunas de Berliets (camiões) que a coberto da noite carregaram toneladas de documentos e se puseram a caminho da União Soviética, numa operação Jamesbondiana sem paralelo cá no burgo !!!!!.
É aliás ofensivo para a guarnição e chefias militares presentes e responsáveis á época a admissão de uma operação dessa natureza.
Esta delirante visão, sem o mínimo de consistência e prova real, faz ainda hoje as delicias conspirativas de alguns escribas jornalísticos e do Face Book e mais grave é partilhada por gente que se diz historiadora, alguma com altas responsabilidades académicas..
A verdade, é que tirando alguns recuerdos pessoais, entre os quais algumas armas, os processos de lideres políticos da oposição á ditadura como os de Soares e Cunhal, e eventualmente algumas fotocópias de documentos que a análise superficial de alguns desses zelosos civis partidários poderiam considerar informação útil para este ou aquele partido, os arquivos da policia politica da ditadura podem considerar-se incólumes e foram entregues por mim em 1982 para seguirem para a Torre do Tombo, após um grupo de deputados ter alvitrado que eles ficassem na AR !!!!
O embuste da fuga de informação relevante e com peso politico, sobretudo em termos internacionais, uma espécie de wikileaks avant-garde, põe a nú oportunismos serôdios e a ignorância completa do processo histórico relacionado com o fim da ditadura. Por altura do 25 de Abril de 1974, a policia politica português, estava praticamente proscrita das redes de informação normais das democracias ocidentais, incluindo a CIA e como é óbvio, não tinha qualquer contacto com as policias politicas do Bloco Comunista e ainda menos com a China.
Acresce a esta realidade o indigente estado da arte dessa policia, por mim verificado, durante os sete anos em que fui responsável pelo desmantelamento do seu aparelho, em que foi confrangedor, verificar os aspectos artesanais e arcaicos do seu funcionamento. Sem embargo de admitir contactos estritamente pessoais de alguns inspectores, que não do director, major Silva Pais, com elementos de alguns serviços secretos europeus (França e Inglaterra). O resto é fantasia pura.
Relembro que os efectivos , os melhores agentes e 90% do esforço da policia politica se verificava em África e aí sim, com resultados palpáveis, entre os quais os assassinatos de Eduardo Mondlane e Amilcar Cabral. Acções aliás bem negativas para o interesse estratégico português como hoje é fácil constatar.
Por último queria rearfirmar que a todos os agentes e informadores confirmados, foi dado oportunidade de um julgamento justo e equitativo, por mim exigido em Conselho da Revolução e que o General Ramalho Eanes através dos meios Judiciais do Exército proporcionou ( cinco tribunais militares), queria dizer ainda que esses processos judiciais estão salvaguardados no Arquivo Histórico militar, sendo Portugal, talvez o único caso no mundo, onde os arquivos da policia politica de uma ditadura foram essencialmente perservados e o julgamento que os democratas fizeram sobre essa policia politica estão salvaguardados.
Isto sim devia ser valorizado e merecer o estudo de quem perde tempo com especulações e demagogias.
(José Milhazes Historiador ou aldrabão?)
A propósito de mentiras e invencionices, talvez seja oportuno lembrar que a «coisa» já vem de longe… É uma prática MUITO antiga.
Só a título de exemplo transcrevo para aqui – com permissão dos «donos da casa» – um pequeno texto de um livro de História Contemporânea (Carrol Quigley – Tragedy and Hope; A History of the World in Our Time»)…
Vai uma versão traduzida (à pressa…) com o original em Inglês para quem quiser conferir:
«… Por volta de 1918 muitos no Ocidente consideravam os alemães como “monstros sub-humanos”. Foi feito, principalmente pelos britânicos, um grande trabalho de propaganda sobre “atrocidades”. Em 1918 no Ocidente, acreditava-se amplamente no cortar as mãos das crianças, na profanação de igrejas e santuários e crucificações de Belgas (por parte dos Alemães). Em 1915 Lord Bryce liderou uma comissão que produziu um volume de tais histórias, e é evidente que este homem bem-instruído, “a maior autoridade Inglesa sobre os Estados Unidos” foi completamente levado nas suas próprias histórias. Aqui, novamente, a fabricação directa de falsidades não era frequente, embora em 1917 o General Heny Charteris tenha criado uma história de que os alemães cozinhavam corpos humanos para extrair glicerina e apresentaram fotos como prova disso. Mais uma vez, fotos de corpos mutilados numa enraivecida acção anti-semita na Rússia de 1905, foram distribuídas como sendo imagens de Belgas em 1915. Havia várias razões para o uso de tais histórias de atrocidades: (a) aumentar o espírito de combate do exército em massa, (b) reforçar o moral civil, (c) incentivar o alistamento, especialmente na Inglaterra, onde os voluntários eram utilizados por um ano e meio, (d) aumentar a subscrição-compra de obrigações de guerra, (e) para justificar as suas próprias violações do direito internacional ou dos costumes de guerra, (f) para destruir hipóteses de negociar a paz (como a Alemanha fez a propósito de Brest-Litovsk), e (g) para ganhar o apoio dos países neutros. No conjunto, a inocência relativa e credulidade das pessoas médias, ainda não imunizadas contra assaltos de propaganda através de meios de comunicação de massa em 1914, fez com que o uso de tais histórias fosse relativamente eficaz. Mas a descoberta, no período posterior a 1919, que essas histórias tinham sido inventadas deu origem a um cepticismo em relação a todas as comunicações governamentais, facto que foi especialmente assinalável na Segunda Guerra Mundial ».
«…by 1918 many in the West regarded the Germans as “subhuman monsters”. A great deal was made, especially by the British, of “atrocity” propaganda, cutting off of children’s hands, desecration of churches and shrines and crucifixions of Belgians were widely believed in the West by 1916. Lord Bryce headed a committee which produced a volume of such stories in 1915, and is quite evident that this well-educated man, “the greatest English authority on the United States” was completely taken in by his own stories. Here, again, outright manufacture of falsehoods was infrquent, although General Heny Charteris in 1917 created a story that the Germans were cooking human bodies to extract glycerine and produced pictures to prove it. Again, photographs of mutilated bodies in a Russian anti-Semitic outrage in 1905 were circulated as pictures of Belgians in 1915. There were several reasons for the use of such atrocity stories: (a) to build up the fighting spirit of the mass army; (b) to stiffen civilian morale; (c) to encourage enlistments, especially in England, where volunteers were used for one and a half years; (d) to increase subscriptions of war bonds; (e) to justify one’es own breaches of international law or the customs of war; (f) to destroy the chances of negotiating peace (as Germany did in respect to Brest-Litovsk); and (g) to win support of neutrals. On the whole, the relative innocence and credulity of the average person, who was not yet immunized to propaganda assaults through mediums of mass communication in 1914, made the use of such stories relatively effective. But the discovery, in the period after 1919, that they had been hoaxed gave rise to a skepticism toward all government communications which was especially noticeable in the Second World War».