Karl Marx é um autor magistralmente actual. Com 26 anos, este jovem constatou que,
se pudesse, o trabalhador, e eu acrescentaria a trabalhadora, fugiria. Se pudessem, os trabalhadores e as trabalhadoras fugiriam do trabalho como se foge de uma peste. Mas se saio do trabalho infernal e vou para o desemprego infernal, então eu quero voltar ao trabalho infernal.
procurar
autores
- 5dias
- ana catarino
- Alexandre de Sousa Carvalho
- António Mariano
- António Paço
- Bruno Carvalho
- brunopeixe
- Carlos Guedes
- Joana Lopes
- Clara Cuéllar
- João Vilela
- zenuno
- Luhuna Carvalho
- Francisco
- fmrosas
- Frederico Aleixo
- Paula Gil
- Gui
- Ivo Rafael Silva
- João Torgal
- João Labrincha
- José Borges Reis
- luismiguelrainha
- Miguel Afonso
- Mário Machaqueiro
- Renato Teixeira
- Morgada de V.
- Nuno Bio
- nunotito
- paulogranjo
- Pedro Bismarck
- pestanandre
- pfjo
- paulo jorge vieira
- Rafael Fortes
- raquel freire
- Raquel Varela
- Ricardo Ferreira Pinto
- Rita Veloso
- sergiovitorino
- Luís Bernardo
- Tiago Mota Saraiva
- Tiago Sousa
arquivo recente
- Janeiro 2015
- Dezembro 2014
- Novembro 2014
- Outubro 2014
- Setembro 2014
- Agosto 2014
- Julho 2014
- Junho 2014
- Maio 2014
- Abril 2014
- Março 2014
- Fevereiro 2014
- Janeiro 2014
- Dezembro 2013
- Novembro 2013
- Outubro 2013
- Setembro 2013
- Agosto 2013
- Julho 2013
- Junho 2013
- Maio 2013
- Abril 2013
- Março 2013
- Fevereiro 2013
- Janeiro 2013
arquivo 5dias.net
acesso ao arquivo 5dias.net.tags
- anti-fascismo
- anti-imperialismo
- assad
- Austeridade
- autárquicas
- BE
- Bloco de Esquerda
- Brasil
- capitalismo
- cavaco
- cavaco silva
- CGTP
- Chipre
- cinema
- cinema português
- Crimeia
- Crise
- Demissão
- desenhos
- Donetsk
- Economia
- efeito boomerang
- eleições
- Esquerda
- Euro
- Europa
- fernanda policarpo
- Governo
- Greve
- Greve Geral
- grevegeral_27jun2013
- guerra civil síria
- hezbollah
- i
- ilustrando
- Imperialismo
- Indústria
- Itália
- iv reich
- Le Monde
- liberdade de expressão
- Luta
- luta de classes
- luta social
- manifestação
- manifestação cgtp
- Movimento de Massas
- Movimentos
- movimentos sociais
- Nelson Arraiolos
- piquete sombra
- podemos
- Poesia aos domingos
- porto
- Portugal
- Professores
- Protestos
- PS
- que bem que se está na rua
- Que se Lixe a Troika
- Relvas
- renatar por aqui
- resistência
- revolução
- rússia
- subvertizing
- Síria
- Troika
- Turquia
- ucrânia
- União Europeia
- urbanismo
- vídeo
- Vítor Gaspar
- youtube
facebook
A ideia de que será no contexto global, não limitado pelas fronteiras de cada Estado nacional, que a luta dos trabalhadores encontra as condições propícias ao seu desenvolvimento, é um erro de dimensões colossais. Por muito que a internacionalização seja, como de facto é, uma realidade, ela não contem possibilidades efectivas de se assumir como contexto alternativo do palco das lutas que importa desenvolver. A américa latina, por exemplo, fornece-nos hoje algumas pistas para o que pode e deve ser a luta revolucionária num quadro em que a afirmação nacional é um ponto de partida incontornável.
Evidentemente que todos os que anseiam pela efectiva libertação dos povos, anseiam também, no domínio da utopia, a uma espécie de “clique” global, instantâneo e imediato, despertador da consciência de classe a uma escala planetária, esta por sua vez detonador de movimentos revolucionários avassaladores. Mas isso, infelizmente, não é uma possibilidade, é apenas um devaneio.
Quando li a entrevista, li até duas vezes, fiquei com a sensação que os trabalhadores são equivalentes a escravos.
Explico: parece que, nós, trabalhadores estamos no mercado. O nosso mercado é um leilão de escravos, onde nós trabalhadores somos objecto de licitação. Não me parece nada pateta esta observação, uma vez que estamos numa bolsa de especulação de trabalho, seja em Wall Street, seja na City, seja em Singapura, onde for.
Nós, os trabalhadores somos as próprias acções cotadas numa bolsa mundial de trabalho, consoante os países também somos objecto de «rating». Há as «sociedades simples primitivas» que somos nós sul da Europa e depois há as «sociedades complexas civilizadas», como os EUA(?), a Alemanha(?), etc. O valor das nossas acções, os nossos «corpos biológicos e valor cognitivo» está muito baixo…
O contexto histórico é que é diferente, mas parece-me que a intenção, propósito e acção são equivalentes ao tempo da escratura (só que agora me parece que não está tão dependente da côr da pele e da força braçal)…
Isto é tão primitivo… De facto, isto só mesmo à estalada.
SOLUÇÃO: Em Portugal, para já, sair do Euro e da União Europeia. Novo Código de Trabalho. SINDICATOS.
Não gosto do David Cameron mas concordo quando ele diz: “The Euro was a bad idea”.