O que eu já me ri com isto. Uma pérola, uma risada garantida. Já estou habituado a estas e outras barbaridades em relação ao PCP em vésperas da Festa do Avante, mas não me lembro de uma que tenha sido tão, mas tão fraquinha. Fraquinha nas intenções ou nos objectivos que possa ter, mas muito, muito engraçada. Primeiro pela forma, pela gravidade do título, pelo espanto e rasgar de vestes, por tudo isso colocado a preto em fundo vermelho, o enquadramento ideal para transmitir a ideia do ressurgimento em força do horribilis “papão comunista”. Depois pelo rodapé, pela criatura visada, pelo verbo “acusar” – que medo! – dessa voz de autoridade e isenção a quem o jornal decide recorrer e que em matéria de ressabi…, perdão, de PCP, se empoleira sempre que pode para ajustar contas com os fantasmas da sua própria cabecinha. Mas… só se ficaram pelo Brito? Então e a Zita, pá? Esqueceram-se da Zita? E a malta a pensar que a silly season tinha acabado…
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Não comprei o livro, nem li o artigo que faz esta capa. Isto é jogada publicitária?
“PCP corta Soares e adversários internos”. É um bom título! Gosto da fotografia, da cena de cinema em fundo, por um instante associei a imagem de Carlos Brito com Zita Zeabra. Lamento que os adversários políticos do PCP continuem a usar a cassete do estalinismo como argumento de arremesso intelectual na discussão. Não entendo a democracia dos que criticam comportamentos totalitários e que insistem no flash do autocolante como julgamento sumário.
Em tempos de puto de escola, sempre me irritaram os colegas de turma (que a todos irritavam), para aparecer no sítio certo da fotografia. Uma das observações de comportamento que se faz a Estaline: sempre na fotografia, ao centro e na última fila. Vou esperar para “ver o livro” e esperar para ler o artigo. Este ano é o ano de, até os adversários políticos, lucrarem na memória de um revolucionário.
“Uma das observações de comportamento que se faz a Estaline: sempre na fotografia, ao centro e na última fila”
Mas há medida que iam apagando os da frente ele ia ficando em primeiro plano.
Oh homem não esteja nervoso! Não sei se tem razão, mas em nenhum momento desmente a notícia do jornal. Afinal, foram cortados ou não foram cortados? É só isso que interessa saber e não quaisquer considerações laterais sobre o papão comunista que são apenas verborreia para iludir a questão principal
Desde quando é que uma fotobiografia sobre Cunhal tem de ter obrigatoriamente fotografias com Soares, com Carlos Brito ou outros quaisquer? Há uma lista obrigatória de “acompanhantes fotográficos” a incluir por forma a que não se diga que “houve corte”? E isso “interessa saber” para quê, com que objectivo e a quem? Interessa ao Brito para se pavonear? Ao Soares? A quem? É notícia de primeira página a que propósito? Deixe-se mas é de lérias. Ingénuos já cá temos muitos.
Calma!!!!
Você já sabe que a maior parte dos mortais não tem elevação intelectual para alcançar os modus operandi da vanguarda dos proletários!!!
E o camarada Estaline é reconhecidamente um insigne materialista dialéctico,,,
Avante!
Calma ( agora seguem-se vários pontos de exclamação…assim!!!).
Agora passemos às correcções:
-Plural de modus operandi é modi operandi.
-O tema em discussão é a fotobiografia de Álvaro Cunhal.
(A fuga para os braços de Estaline revela apenas a fragilidade argumentativa de Menos.Algum desespero também.E a habitual propaganda ao serviço da sua causa)
A qualidade de menos deixa assim um pouco a desejar.Será por causa de tal que se revela,apesar de o tentar ocultar, um tão confrangedor sentimento de inferioridade por parte do referido Menos?
Para sua informação e segundo dados por mim já recolhidos, EU também fui “cortado” e ainda por cima tinha uma fotografia tãããão linda.
Mas essa gente não se enxerga, julgam que os comunistas não teem mais nada que fazer que aturar parvoices?
Mas quem é este Ivo não sei quê? Oh caro, o Carlos Brito fez mais pelo seu partido do que você mais os seus restantes colegas de blog juntos alguma vez farão.
Ó “Florzinha”, o Ivo é antes de mais alguém que assina o que escreve. E para quem como tu agacha a cara – deve ser por vergonha… – até estás demasiado estridente.
Porque é que exibem tanta preocupação com a assinatura e tamanho esforço em ignorar a mensagem? É para saber quem devem punir por expressar uma ideia incómoda?
Não tarda nada vão exigir que os comentadores também votem de braço no ar.
A preocupação com a assinatura veio do comentário a que dei a devida resposta. E o “Ivo não sei quê” não tem preocupação especial com a assinatura de quem quer que seja. Tanto assim é que basta fazer scroll up/down para constatar que são muitos os comentários anónimos a posts meus.
Mas pelos vistos o Carlos Brito (infeliz e tristemente) parece que anda mais empenhado em destruir tudo o que de bom fez pelo partido.
Eu fui um dos que lutou para que esses lambe-cus do capital como o Carlos Brito e outros fossem corridos do PCP. E tenho muito orgulho nisso.
Revisionistas de merda…
Fosse um pouco mais velho , sentisse o que era o medo de viver na clandestinidade, de ser preso e torturado pela Pide, e certamente não escreveria com essa ligeireza.
Mas enfim revolucionários do 26 de Abril há muitos, do 24 de Abril é que eram muito poucos.
Melhor: o Carlos Brito diz o que diz apesar de reconhecer que nem viu o livro nem visitou a exposição evocativa do centenário de Álvaro Cunhal.
Não sei se os cortes da fotobiografia são simplesmente ausências de fotografias com essas figuras ou então se a coisa é mesmo à “la Zé dos Bigodes”, como fez com o Trotsky, que foi apagado com o fotoshop da época.
Se foi o primeiro caso, o PCP (ou quem fez o livro), tem todo o direito de colocar as fotografias que entender. Só compra quem quer!
Se foi o segundo caso (o que eu não acredito) então a coisa pode ser considerada grave.
Cumprimentos.
Aquilo que pode ser discutido, é se há o direito de retocar uma fotografia retirando alguem que lá estava, e tentando reescrever a história.
Não sei se neste caso isso se passou, daquilo que li do Joaquim Vieira, não fiquei esclarecido.
Numa história séria sobre a vida do PCP, não podem ser apagados nomes como Carlos Rates, Pavel, Candida Ventura, Julio Fogaça, Francisco Martins Rodrigues, Zita Seabra , Carlos Brito.
Como não podem ser apagados outros como Bento Gonçaives , José Gregório, Alfredo Dinis, Francisco Miguel ou Dias Lourenço.
Mas neste caso é uma fotobiografia do Cunhal, e não a história do PCP, e por isso aceito perfeitamente que só apareçam fotos, que os autores considerem significativas da vida politica de Cunhal , DESDE QUE NÂO AS RETOQUEM.
Há outra intenção com esta notícia. O PCP pode subir nas eleições autárquicas, portanto interessa denegrir a imagem do PCP, antes das eleições.
O inverso também pode ser verdade, o lançamento hoje de um livro da mediática Judite de Sousa sobre a vida privada de Cunhal, com a presença de Miguel Relvas, de Marques Mendes de Marcelo Rebelo de Sousa, este em grandes rapapés com Jerónimo de Sousa, também pode ser considerada propaganda a favor do PCP .
De vendilhões de templos está o inferno cheio, e porque se há de falar da Zita e Carlos Brito, dos traidores não reza a história, é a história de um Grande Homem que está a ser lançada e não a vida do PCP. E só agora se aperceberam que foi o Homem mais inteligente que Portugal alguma vez teve, e que era integro, e humanista. Quem privou de perto com ele sabe quem havia ali, mas era preciso denegrir como o fez Mário Soares o traidor de um povo. O primeiro que fez as piores leis laborais e nos meteu na grande embrulhada, em que estamos, com a mania das grandezas,como se o povo ganhasse alguma coisa por entrar na Europa, ” Olhe que não, olhe que não” falava a voz da razão e ninguém acreditou.