O Regresso do Lápis Azul (Comunicado FNAM)
Excertos:
“O Diário da República publicou no seu n.º 140, 2.ª série, de 23 de julho de 2013 um Despacho (n.º 9635/2013) proveniente do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde que julgávamos impossível acontecer numa sociedade que se quer democrática, informada, transparente e participativa e num governo e numa administração constitucionalmente comprometidos com o princípio ético e republicano de prestação de contas aos cidadãos.
Através deste despacho fica proibido às Administrações Regionais de Saúde (ARS), aos estabelecimentos hospitalares, aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), e às Unidades Locais de Saúde (ULS) tornar pública qualquer informação estatística na área da saúde, de carácter regional ou local, sem que a mesma seja previamente submetida à autorização do Director-Geral.
O articulado não deixa dúvidas. É suficientemente explícito nesta matéria ao atribuir ao Director-Geral da Saúde a prerrogativa de decidir que tipo de informação deve ser, ou não, considerada de interesse para divulgação pública generalizada.”
As estatísticas são dele: do senhor director-geral-de-não-sei-bem-o-quê!
Está pois no seu ilustríssimo e irrevogável direito de ser só ele a dizer o que só ele está autorizado a saber…
Esete comunicado da FNAM (e o que é isso?…) configura uma inaceitávelo falta de respeito pela Autoridade do referido excelentíssimo senhor director-geral-de-não-sei-o-quê…
Publique-se (a bem da Nação).
E TUDO A BEM DA NAÇÃO NÃO ERA ASSIM QUE A DITADURA ASSINAVA ORA AI ESTAM ELES DE NOVO NÃO ACABARAM COM ELES NO 25 AGORA SO COM O 31 QUE JA ESTAMOS A PAGAR E COM JUROS E SE NÃO ACABARMOS COM ELES DE IMEDIATO FICAM CALADOS A CADEIRA. MORTE AO FASCISMO E AOS QUE O PROMOVEM
MATEM AS PALAVRAS. SUFOQUEM O DESABAFO. ESMURREM A RESPOSTA E O DIREITO A ELA. CORTEM A LINGUA, ESGANEM AS GARGANTAS, E DEEM-NOS FILMES PORNOGRÁFICOS.
Cheira-me a indústria farmacêutica … não-sei-bem-porquê… 10,5 milhões de portugueses são uma amostra razoável para testar novos medicamentos e com inúmeras vantagens:
1) é uma população recenseada, logo, há estatísticas mas que são confidenciais!;
2) a larga maioria é «caucasian» e convém testar novas vacinas, remédios, etc., por aí fora, em genotipos diferenciados;
3) são bons «ratinhos de laboratório» porque são legais e controláveis;
4) por último, é na Europa, não é preciso ir para outros continentes lá longe…é muito caro.
Os accionistas das farmacêuticas (bancos) devem estar a esfregar as mãos de contentes.
Então não é que a «ratinho de laboratório» até é capaz de ter o olfacto apurado?…
A notícia fala por si.
Esta é a verdadeira face do poder que se desnuda à medida que o tempo passa.
Os seus guardiães ainda não têm a ousadia de defender de forma directa esta “medida” feita à medida dos seus interesses.
Preferirão outras vias.Até ao dia em que…..