A rua é a única resposta ao momento kafkiano que estamos a viver. Se Paulo Portas sai, deixando olhos e ouvidos no Conselho de Ministros, é como se não saísse. O Presidente da República pode escoher continuar a participar na farsa. É uma opção.
A rua tem que demonstrar que estão ultrapassados os limites e que é tempo de mudar de rumo. De escolher um rumo.
A rua não é nada se não estiver cheia de povo. Não é de festa que se vai tratar, daqui a pouco, no Marquês, nos Aliados, no Bocage, em todo o lado. É de luta. E de dignidade.