Depois da BBC ter infiltrado o jornalista John Sweeney (mais dois colegas) numa comitiva de dez alunos da London School of Economics que tinham visto para entrar na Coreia do Norte, na Síria jornalistas franceses recolheram amostras que depois entregaram às autoridades francesas para que estas investiguem a existência de provas da utilização de armas químicas pelo exército governamental.
Quer-me parecer que as vidas dos muitos jornalistas de guerra espalhados pelo mundo fora juntaram um risco (o pior de todos) aos muitos a que já se sujeitam todos os dias no exercício duma tão nobre quanto necessária profissão.
É isso mesmo.
Najibulla oprimia o povo Afegão, para meter as coisas na ordem, primeiro inventaram-se os Mujaidines, depois fabricaram-se os Taliban com a ajuda financeira e espiritual da democratica Arábia Saudita
Como os Taliban também oprimiam o povo e as mulheres em particular, espalhavam o terrorismo, houve que acabar com isso.
Sadan era um ditador que dispunha de um arsenal quimico, preparava-se para produzir armas nucleares.
Por isso os países democraticos tinham que fazer o grande esforço de libertar o povo Iraquiano e acabar com o perigo que as armas de destruição massiva nas mãos de um ditador representavam para a humanidade.
Kadhaffi estava a provocar uma carnificina no seu próprio povo. Os países da NATO tinham que evitá-lo.
Sobre a Siria não é preciso acrescentar mais nada. O Carlos Guedes já deu o mote, para uma intervenção justa.
Talvez este pequeno pormenor apenas. Que as ditosas democracias do Golfo estão a pagar balurdios para ajudar os “Sirios” ( com a participação de Quirguizes, Tchetchenos, Afegãos, Uzbeques, enfim: todo o bicho careto) a libertarem-se das garras de um ditador sanguinário. A quem se juntou também o ilustre libertador Al Zawahiri enviando milhares de dignos combatentes da All Qaeda (na graça de allah).
Aquilo que aconteceu e está a acontecer nos primeiros países que tiveram a benção da agressão estrangeira, já sabemos como é.
Na Síria a situação parece que não foge ao mesmo destino.
Conclusão: já é tempo de uma certa esquerda espalhafatosa tirar a máscara e assumir de que lado está.
O Carlos Guedes não deu o mote para coisíssima nenhuma. Só a sua tresleitura lhe permite chegar a tais conclusões. Passe bem.
Que se tresleia, não é de facto surpreendente.
Assinala dois casos bastante dispares com objectos jornalísticos absolutamente distintos um dos quais nem nos dá conta, e que em comum, a seu destaque, partilham apenas o facto da infiltração jornalística.
No entanto o seu comentário que não passa do críptico, sugere uma relação entre ambos. Ora não consta que jornalistas (infiltrados ou não) corram risco imediato de vida (“o pior de todos”?) na Coreia do Norte ao contrário da Síria… e que “muitos” outros riscos são esses de que estes casos sejam exemplo?
Ao que observo o risco quotidiano dos jornalistas seria o de nos trazerem certas verdades. Onde é que ela está tanto num como noutro caso, que possuem em comum?
Os casos serão díspares mas indiciam uma prática que a continuar a ser usada nada de bom trará ao jornalismo e a quem o faz.
John Suíno???????Há muito que os jornalistas se tornaram jornaleiros, propagandistas, fdp, e, hoje ,contam-se pelos dedos aqueles que o são mesmo ! Liberdade de imprensa em q as imprensas(empresas) sejam de corporações, da oligarquia/plutocracia é um oxímoro.
Não se trata de jornalistas, trata-se de bufos, mercenários ao serviço de países imperialistas. A França e a Inglaterra estão neste momento no topo da lista dos terroristas de Estado junto com os Estados Unidos. Colaborar com os regimes francês e britânico é tão fascistas como seria colaborar com os regimes de Hitler e Mussolini.
Aliás, falando em Estados Unidos, a CIA – essa organização de torcionários e assassinos – tem um longo historial de infiltrar os media ou criar os seus próprios media como organizações de fachada. Tudo isto com orçamentos absolutamente astronómicos. E sobre a cobertura de “jornalistas”, os esbirros fascistas da CIA, como neste caso os do MI5 inglês e DGSE francês, matam, torturam, sequestram, armam seus aliados facínoras, montam pretextos-mentiras para justificar intervenções imperialistas e criam atentados false-flag, entre outros crimes que o terrorismo de Estado os incumbe.
Não me admira nada que os fascistas do UKIP e da Frente Nacional estejam a ir de vento em popa, os seus Estados britânico e francês já os superam em fascismo, terrorismo de Estado e governação criminosa e sanguinária (independentemente de quem está no poder se dizer “socialista” ou “conservador” é tudo a mesma corja assassina).