Os EUA contra os novos zumbis: rápidos comentários sobre o filme Argo

A ler, aqui. Por Eduardo Frota

«Se, ao invés de iranianos, Argo tivesse retratado zumbis, não haveria qualquer diferença. Isso porque, além da pantomima típica das temidas criaturas, toda a mecânica cênica e dramática do filme remete às produções de outro gênero que não o drama, e sim o terror. Alguém aí pensou em terrorismo? Não importa onde os estadunidenses se escondam. Correm risco iminente. A trilha sonora é lúgubre, o tom de suspense é crescente, os enquadramentos são claustrofóbicos, a câmera trepida. Há iranianos à espreita, que surgem dos locais mais improváveis. É preciso um plano mirabolante para fugir de um destino cruel»

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5 respostas a Os EUA contra os novos zumbis: rápidos comentários sobre o filme Argo

  1. xico diz:

    Já nada me espantará. Ver aqui e a intelectuais de esquerda defenderem o regime dos ayatollas só porque estes depuseram um ditador “cruento” amigo dos states (???). O que se seguirá? Uma crítica ao “O Resgate do soldado Ryan”, porque atacava os alemães que estavam contra o capitalismo americano?

  2. Rocha diz:

    E o Oscar vai paraaaaaaaaaaaaaa… a CIA!

  3. von diz:

    Não comento o filme, porque ainda não o vi. Mas… o governo iraniano proibiu cineastas iranianos (e em prisão domiciliária) de acompanhar o seu filme em festivais por todo o mundo. Opiniões?

  4. Ricardo diz:

    Muito boa a crítica ao “filme”. Há um livro do Ignacio Ramonet – Propagandas Silenciosas – sobre este tema e faz uma análise a vários filmes americanos e contextualiza-os.

  5. Don Luka diz:

    “Câmara” em vez de “câmera”, Raquel. Não acredites em tudo o que o Frota escreve. Na verdade ele gostava de ser crítico de cinema norte-coreano, mas o querido líder ainda não lhe abriu as portas.

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