Salvar a Prá-kys-tão, salvar as Repúblicas!

Há uns tempos, o Miguel Cardina apelava para que se salvem as Repúblicas e fazia-o com o melhor dos motes: “É que as Repúblicas de Coimbra fazem falta: pela memória que conservam, pelo presente que carregam e pelo futuro que prometem.”

Estes espaços de organização colectiva, de vivacidade, de antagonismo à lógica da Universidade, estão ameaçados de várias maneiras. Desde logo pela aplicação das propinas, que transformou o Ensino Superior num apartheid social, passando pela lei das rendas, tudo parece conspirar para que as Repúblicas não sobrevivam.

E é disso que se trata. Altamente degradadas, com as instituições, da Universidade à Câmara Municipal, num silêncio cúmplice para que se faça o funeral da sua agonia, resta a cada uma delas juntar todas as suas forças, todos os que por lá passaram, para lutar contra o desaparecimento.

Também eu vivi numa delas e, com todos os que lá estão e estiveram, abraço a tarefa de a manter à tona. Digo, sem qualquer dúvida, que a Prá-Kys-tão foi uma escola de maior aprendizagem do que a Faculdade de Letras. Cada um com quem vivi ensinou-me mais do que qualquer professor, do que qualquer bibliografia.

O seu Futuro está também nas tuas mãos, e a ajuda solidária, coerente com o espírito da casa, será o salvo conduto para manter a Nau a navegar por muitos e bons anos. O primeiro passo é reunir mil euros nos próximos 90 dias, e conseguir, assim que se consiga o montante necessário, reforçar as quilhas da fachada e os mastros que seguram o telhado com que se faz ao mar.

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A campanha financeira é feita por crowdfunding, segue os links e vê como podes ajudar: Em Português: http://ppl.com.pt/pt/prj/salvacao-casa-da-nau Em inglês: http://ppl.com.pt/en/prj/salvacao-casa-da-nau

So far

A campanha, que começou na passada segunda-feira, já reuniu 384 euros, o equivalente a 38% do objectivo da primeira colecta.

Página no facebook. Notícia no Diário das Beiras, no Notícias de Coimbra e no Diário de Notícias. Publicado também no Obéissance Est Morte e no Aventar.

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